quarta-feira, 31 de março de 2010
quinta-feira, 25 de março de 2010
Domingo de Ramos e Jovens no Raminho
"Com a “procissão de ramos”, em muitas das paróquias, a lembrar-nos a “entrada triunfal do Senhor em Jerusalém, aclamado com hossanas e recebido em festa” e a narração da Paixão e Morte, na mesma Jerusalém, dá-se início à Semana Santa, em todo o mundo cristão.
Cada comunidade prepara-se, assim, para uma das mais expressivas manifestações públicas de Fé, cerceadas em aproximadamente setenta por cento da população mundial, que reside em áreas nas quais há limitações severas à liberdade religiosa. “Apenas cinquenta e três governos respeitam plenamente esse direito” (Centro de Pesquisa Pew dos Estados Unidos).
No Domingo de Ramos deste ano de 2010, celebra-se o vigésimo quinto aniversário da instituição da Jornada Mundial da Juventude, criada pelo Papa João Paulo II, “como encontro anual de jovens crentes do mundo inteiro. Esta XXV Jornada é uma etapa a preparar o próximo Encontro Mundial de Jovens que terá lugar, em Agosto de 2011, em Madrid, Espanha.
Uma vez que a nossa Diocese de Angra se estende por nove Ilhas, muitas delas a sofrerem uma desertificação acentuada e onde os jovens não abundam, cada Ilha, a seu modo tenta ter presente a Mensagem que o Santo Padre dirige a todos: “Bom Mestre, que devo fazer para alcançar a vida eterna?” (Marcos 10, 17)
Dada a dispersão da nossa Diocese de Angra, pelas nove ilhas dos Açores, alguns delas com uma desertificação acentuada, pela ausência de gente nova, cada Ilha é convidada a celebrar, a seu modo, esta Jornada do Dia Mundial da Juventude.
Nesta Ilha Terceira de Jesus a celebração decorre na Paróquia de São Francisco Xavier do Raminho, onde os jovens de toda a ilha, são convidados a tomar parte activa na Procissão de Ramos, às 11h15, com a celebração da Eucaristia às 12h00, presidida pelo Bispo de Angra, Dom António e pelas 15h00, actividades culturais na Sociedade do Raminho.
Neste Ano Sacerdotal, na sua Mensagem para este Dia, o Papa Bento XVI, “convida-vos a conhecer a vida dos santos, em particular a dos santos sacerdotes. Vereis que Deus os guiou, tendo encontrado o seu caminho dia após dia precisamente na fé, na esperança e no amor. Cristo chama cada um de vós a comprometer-se com Ele e a assumir as próprias responsabilidades para construir a civilização do Amor. Se seguirdes a sua Palavra, também o vosso caminho se iluminará e vos conduzirá rumo a metas elevadas, que dão alegria e sentido pleno à vida”."
Cada comunidade prepara-se, assim, para uma das mais expressivas manifestações públicas de Fé, cerceadas em aproximadamente setenta por cento da população mundial, que reside em áreas nas quais há limitações severas à liberdade religiosa. “Apenas cinquenta e três governos respeitam plenamente esse direito” (Centro de Pesquisa Pew dos Estados Unidos).
No Domingo de Ramos deste ano de 2010, celebra-se o vigésimo quinto aniversário da instituição da Jornada Mundial da Juventude, criada pelo Papa João Paulo II, “como encontro anual de jovens crentes do mundo inteiro. Esta XXV Jornada é uma etapa a preparar o próximo Encontro Mundial de Jovens que terá lugar, em Agosto de 2011, em Madrid, Espanha.
Uma vez que a nossa Diocese de Angra se estende por nove Ilhas, muitas delas a sofrerem uma desertificação acentuada e onde os jovens não abundam, cada Ilha, a seu modo tenta ter presente a Mensagem que o Santo Padre dirige a todos: “Bom Mestre, que devo fazer para alcançar a vida eterna?” (Marcos 10, 17)
Dada a dispersão da nossa Diocese de Angra, pelas nove ilhas dos Açores, alguns delas com uma desertificação acentuada, pela ausência de gente nova, cada Ilha é convidada a celebrar, a seu modo, esta Jornada do Dia Mundial da Juventude.
Nesta Ilha Terceira de Jesus a celebração decorre na Paróquia de São Francisco Xavier do Raminho, onde os jovens de toda a ilha, são convidados a tomar parte activa na Procissão de Ramos, às 11h15, com a celebração da Eucaristia às 12h00, presidida pelo Bispo de Angra, Dom António e pelas 15h00, actividades culturais na Sociedade do Raminho.
Neste Ano Sacerdotal, na sua Mensagem para este Dia, o Papa Bento XVI, “convida-vos a conhecer a vida dos santos, em particular a dos santos sacerdotes. Vereis que Deus os guiou, tendo encontrado o seu caminho dia após dia precisamente na fé, na esperança e no amor. Cristo chama cada um de vós a comprometer-se com Ele e a assumir as próprias responsabilidades para construir a civilização do Amor. Se seguirdes a sua Palavra, também o vosso caminho se iluminará e vos conduzirá rumo a metas elevadas, que dão alegria e sentido pleno à vida”."
Artigo publicado no Jornal "A União" de hoje da autoria do Padre Dolores.
segunda-feira, 22 de março de 2010
Irmãos de Timor-Leste
Para além dos irmãos das ilhas de São Miguel e Graciosa, que muito nos têm honrado com a sua presença nestas 4 romarias, aqui na Ilha Terceira, este ano tivemos a presença de 2 novos irmãos vindos de Timor-Leste (oficialmente República Democrática de Timor-Leste), que se encontram a tirar cursos superiores na Universidade dos Açores. Mera coincidência ou não, Timor-Leste ocupa a parte oriental da ilha de Timor. A eles e às respectivas famílias desejamos que Cristo continue a derramar bênçãos com a intercepção da Virgem Maria.
(foto cedido por Luis Brum)
quinta-feira, 18 de março de 2010
quarta-feira, 10 de março de 2010
Agradecimentos
(Foto gentilmente cedida pelo senhor Luis Brum)
O rancho de Romeiros vem por este meio agradecer a todas as pessoas que, directa ou indirectamente, contribuíram para que a esta romaria tivesse sido possível.
a cedência da sede para a pernoita e refeição oferecida; ao Centro Paroquial da Agualva
que, apesar do ocorrido em Dezembro findo, não se pouparam a esforços para a respectiva pernoita e refeição; à Junta de Freguesia e Comissão Fabriqueira da Igreja do Porto Martins
e seus residentes, pela pernoita em suas casas e refeição oferecida e aos residentes na Vila de São Sebastião
, que abriram as suas portas (como sempre) para nos receberem em suas casas para a pernoita e refeição.



Bem hajam todos e que Deus Nosso Senhor os recompense no céu aquilo que nos deram na terra.
terça-feira, 9 de março de 2010
Breves apontamentos num blog vizinho
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terça-feira, 2 de março de 2010
4ª Romaria

segunda-feira, 1 de março de 2010
Romaria - Da prisão da vida material à liberdade plena no encontro com Deus
"“O romeiro é um monge que pela Quaresma, troca a clausura do convento pela clausura do ambiente que o rodeia e na qual, consegue contemplar com a alma (os pequenos milagres de Deus) aquilo que os olhos não vêm no dia-a-dia.”
Começo mais um artigo com este pensamento um pouco poético ou talvez algo exacerbado, mas que não deixa de ter algum fundamento aliás, “ «O romeiro (…) dia-a-dia» posso dizer-lhe que não está descaminhado. No primitivo monaquismo houve monges que se dedicavam a peregrinar constantemente, para indicar o seu desprendimento dos lugares deste mundo e se não afeiçoarem a nenhum. Foi um modo de viver para Deus. O importante é fazer a peregrinação por amor de Deus e com Deus no coração. Esse é o elemento essencial das peregrinações cristãs, aceitando com espírito de penitência os incómodos que implica toda a peregrinação verdadeira; esta é algo muito diferente de uma viagem ou visita turística impulsionada pela curiosidade ou ociosidade.”1
Enquanto homens e católicos assumimos a vivência da romaria, não só nos dias da mesma, como também tentamos assumir essa vivência nos restantes dias do “ano quaresmal”. Quando digo tentamos, é porque no mundo em que vivemos, existem imensas tentações para nos afastar de Deus, nos afastar dessa vivência que devia ser permanente.
Como romeiros e particularmente durante a romaria a nossa primordial função é orar. Orar por todos aqueles que nos procuram e pedem orações, mas também e especialmente, por aqueles que se encontram afastados de Deus. Também neste modo peculiar de orar aproximamo-nos um pouco daqueles irmãos (as) que vivem em permanente oração, já que o seu lema se traduz na seguinte afirmação “nós não falamos de Deus aos homens, falamos dos homens a Deus” 2
Quase a terminar deixo-vos a seguinte passagem bíblica (Mt 13,34-34) –“33Com muitas parábolas como estas, pregava-lhes a Palavra, conforme eram capazes de compreender. 34Não lhes falava senão em parábolas; mas explicava tudo aos discípulos, em particular.”
Com esta passagem pretendo dizer apenas que nestes parcos artigos que fui escrevendo ao longo deste “ano quaresmal” que termina no próximo dia 2 (tendo em conta que no dia 3 começa outro) tentei (recorrendo ao lema comum a qualquer rancho – “o que é da romaria fica na romaria”) aproximar os romeiros e as romarias a todos aqueles e aquelas que, sendo cristãos ou não, olhavam para nós com desdenho, gozo e até algumas palavras menos próprias. Tentei ainda aproximar todos aqueles cristãos que nada ou pouco sabiam dos romeiros e romarias, que ficassem a conhecer uma pequena parte do todo que são os romeiros e romarias, aliás, por muito que escrevesse ou se escreva, nunca se consegue ou conseguir-se-á transmitir a essência da vivência de romeiro e da romaria. Tal como a passagem acima citada, é no rancho e na romaria que se deve e pode aprofundar os conhecimentos. Aqui, nestes modestos artigos, apenas tentei levantar um pouco do véu, sem ferir susceptibilidades.
Termino pedindo a todos os quem leiam este artigo e durante esta romaria que será de 3 a 7 de Março, procurem-nos nos caminhos da ilha e peçam-nos orações. Seja qual for a vossa intenção, rezaremos pela mesma."
1 – Excerto de uma carta de um monge Cartuxo;
2 – Parágrafo de uma outra carta de um monge Cartuxo.
Começo mais um artigo com este pensamento um pouco poético ou talvez algo exacerbado, mas que não deixa de ter algum fundamento aliás, “ «O romeiro (…) dia-a-dia» posso dizer-lhe que não está descaminhado. No primitivo monaquismo houve monges que se dedicavam a peregrinar constantemente, para indicar o seu desprendimento dos lugares deste mundo e se não afeiçoarem a nenhum. Foi um modo de viver para Deus. O importante é fazer a peregrinação por amor de Deus e com Deus no coração. Esse é o elemento essencial das peregrinações cristãs, aceitando com espírito de penitência os incómodos que implica toda a peregrinação verdadeira; esta é algo muito diferente de uma viagem ou visita turística impulsionada pela curiosidade ou ociosidade.”1
Enquanto homens e católicos assumimos a vivência da romaria, não só nos dias da mesma, como também tentamos assumir essa vivência nos restantes dias do “ano quaresmal”. Quando digo tentamos, é porque no mundo em que vivemos, existem imensas tentações para nos afastar de Deus, nos afastar dessa vivência que devia ser permanente.
Como romeiros e particularmente durante a romaria a nossa primordial função é orar. Orar por todos aqueles que nos procuram e pedem orações, mas também e especialmente, por aqueles que se encontram afastados de Deus. Também neste modo peculiar de orar aproximamo-nos um pouco daqueles irmãos (as) que vivem em permanente oração, já que o seu lema se traduz na seguinte afirmação “nós não falamos de Deus aos homens, falamos dos homens a Deus” 2
Quase a terminar deixo-vos a seguinte passagem bíblica (Mt 13,34-34) –“33Com muitas parábolas como estas, pregava-lhes a Palavra, conforme eram capazes de compreender. 34Não lhes falava senão em parábolas; mas explicava tudo aos discípulos, em particular.”
Com esta passagem pretendo dizer apenas que nestes parcos artigos que fui escrevendo ao longo deste “ano quaresmal” que termina no próximo dia 2 (tendo em conta que no dia 3 começa outro) tentei (recorrendo ao lema comum a qualquer rancho – “o que é da romaria fica na romaria”) aproximar os romeiros e as romarias a todos aqueles e aquelas que, sendo cristãos ou não, olhavam para nós com desdenho, gozo e até algumas palavras menos próprias. Tentei ainda aproximar todos aqueles cristãos que nada ou pouco sabiam dos romeiros e romarias, que ficassem a conhecer uma pequena parte do todo que são os romeiros e romarias, aliás, por muito que escrevesse ou se escreva, nunca se consegue ou conseguir-se-á transmitir a essência da vivência de romeiro e da romaria. Tal como a passagem acima citada, é no rancho e na romaria que se deve e pode aprofundar os conhecimentos. Aqui, nestes modestos artigos, apenas tentei levantar um pouco do véu, sem ferir susceptibilidades.
Termino pedindo a todos os quem leiam este artigo e durante esta romaria que será de 3 a 7 de Março, procurem-nos nos caminhos da ilha e peçam-nos orações. Seja qual for a vossa intenção, rezaremos pela mesma."
1 – Excerto de uma carta de um monge Cartuxo;
2 – Parágrafo de uma outra carta de um monge Cartuxo.
Artigo publicado no Jornal "A União" da passada 6ª feira.
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