Faz hoje 1 ano
que a fotografia que serve de base a este artigo foi tirada por um irmão
romeiro. No meio de três que foram apresentadas para o cartaz da IX Romaria,
foi esta a escolhida ou a desejada
por Deus…quem sabe?
Uma imagem simples
mas com sentimentos
profundos que nos transporta de imediato para passagens bíblicas, onde quase
que podemos sentir, ver e viver que toda a multidão ia ao seu encontro, e
Ele ensinava-os[1] e
maravilhavam-se com o seu ensinamento[2]. Por algum tempo nós fomos essa
multidão que foi ao Seu encontro e tudo o que Ele nos dizia maravilhava-nos.
A imagem também nos mostra alguns dos irmãos, ouvindo-O através das
palavras do nosso irmão Padre Dinis, destacando-se o irmão David Fagundes que apenas
saiu na VIII Romaria, já que o Pai deve ter achado que ele fazia mais falta lá
do que aqui. Um irmão simples, modesto e humilde. Quando falava sabia o que
dizia e sentia aquilo que falava. Recordo-me que no encontro de conclusão da
romaria ele ter partilhado com os restantes irmãos ali presentes que as datas
da romaria tinham sido propositadas para ele. O dia 13, data do fim da romaria fazia-lhe recordar o dia 13 de janeiro de 2012, data em que a
sua mãe tinha partido para o Pai. Quanto ao dia 9 foi com ele o seu
significado, já que nenhum dos irmãos se recorda do seu propósito. Como
Mariano que ele foi (e lá deve sê-lo seguramente) esta data também encaminhava-o
para o dia 13 de maio na Cova da
Iria e Sua e nossa mãe Maria Santíssima. Também me recordo do tema, único é
certo mas marcante que ele apresentou ao rancho no mês de outubro de 2014 “Por Maria
até Deus”, baseado na sua e nossa paixão pela Mãe do Senhor e pelo que S. Luís
de Monfort escreveu no “Tratado da Verdadeira
Devoção à Santíssima Virgem”. Valeu a pena aquele único momento e aquele título
que deu ao tema, já que “Por Maria
até Deus”, passou a ser a designação dada ao tempo de silêncio e
meditação que temos no 4º dia no local mais conhecido por Santinha do Mato.
Nesta romaria nada de especial ou extraordinário aconteceu, no entanto, entre aqueles que saíram e partilharam com ele a passada romaria, sentiram a sua presença de uma forma inexplicável. Inexplicável no vento forte que por breves segundos se sentiu num determinado local, estando o tempo calmo e solarengo até então, na pomba que sobrevoou o rancho há entrada de uma igreja ou na irmã que connosco orava nessa mesma igreja e que após ter mencionado o seu nome em surdina a um irmão cá atrás, o orador mais há frente pediu uma oração por ele. Inexplicável para nós pecadores, mas para o Altíssimo tudo tem uma explicação.
Paulo
Roldão
(um
irmão romeiro, como os demais)
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