“Porque
buscais o Vivente entre os mortos? Não está aqui; ressuscitou!”[1]
Olhando para a fotografia
acima, utilizada no cartaz desta romaria, foi a primeira passagem bíblica que
me ocorreu ao contempla-la demoradamente.
Tudo aquilo que usamos (como
romeiros) encaminha-nos para Ele. Xaile, lenço, cevadeira e o bordão, para além
do simbolismo que cada um desses elementos nos invoca, transpiram igualmente (metaforicamente
falado) Jesus e a Sua Paixão.
“Inclinou-se para observar e
reparou que os panos de linho estavam espalmados no chão, mas não entrou.
Entretanto, chegou também Simão Pedro, que o seguira. Entrou no túmulo e ficou
admirado ao ver os panos de linho
espalmados no chão
ao passo que o lenço que tivera em
volta da cabeça
não estava espalmado no chão
juntamente com os panos de linho, mas de outro modo, enrolado
noutra posição.”[2]
Esta
passagem, também patente na fotografia, iluminou-me a alma. Realmente Jesus não está aqui, porque a pedra que tapava o túmulo foi retirada[3]
por um anjo do Senhor.[4]
O
verde do chão transporta-me para algum tempo antes da Sua prisão, para os
momentos agonizantes[5]
no Getsémani.
Este nome, que apareceu no grego original dos Evangelhos (Mateus 26:3 e Marcos
14:32) deriva do aramaico que significa lagar
de azeite. A escolha deste local trazia com exatidão o que Lhe iria
acontecer. Na crucificação, iria ser sacrificado e esmagado como uma azeitona,
para que todos nós pudéssemos receber o Espírito Santo nos nossos corações.
Com
fé e esperança aceitemos que Jesus Ressuscitado entre nas nossas vidas,
acolhendo-O como amigo, com confiança: Ele é a vida![6]
Não nos fechemos em nós mesmos, não
percamos a confiança, nem nos demos jamais por vencidos, porque não há situações
que Deus não possa mudar, nem pecado que não possa perdoar.[7]
Como romeiros, sentimos profundamente a Sagrada Vida, Paixão e Morte de nosso Senhor Jesus Cristo, no entanto, a Páscoa (a Ressurreição) está sempre presente como fim das nossas vidas, esperando em silêncio a salvação do Senhor.[8].
Como romeiros, sentimos profundamente a Sagrada Vida, Paixão e Morte de nosso Senhor Jesus Cristo, no entanto, a Páscoa (a Ressurreição) está sempre presente como fim das nossas vidas, esperando em silêncio a salvação do Senhor.[8].
Paulo Roldão
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