sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Redescobrir o silêncio

 
 
Da meditação matutina do Santo Padre desta semana, retive a seguinte parte para meditarmos um pouco:
“Durante a missa celebrada na manhã de quinta-feira, 12 de Dezembro o Papa Francisco frisou que o Natal é uma festa na qual se faz muito barulho, enquanto vivemos este período de expetativa. Seria importante, ao contrário, redescobrir o silêncio, como um momento ideal para sentir a musicalidade da linguagem com a qual o Senhor nos fala. Ele «aproxima-se» de nós.
«Quando vemos um pai ou uma mãe que se aproxima do filho — explicou o bispo de Roma — percebemos que se tornam pequenos, falam com voz de criança e fazem gestos de criança».
Quem os vê pode pensar que são ridículos. Mas «o amor do pai e da mãe tem necessidade de se aproximar», de «se abaixar ao mundo da criança». E mesmo se eles falassem normalmente, a criança compreendê-los-ia; «mas eles preferem falar como criança. Aproximam-se. Tornam-se crianças. E assim é o Senhor».”


quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Confiança em Deus

 
 
"Deus não impede os peregrinos de apanharem bolhas nem garante que não vão ter frio, ficar molhados ou não terem o que comer, tal como, numa escala maior, Deus não intervém diretamente para prevenir a guerra, fome ou desastres naturais. Mesmo assim, as pessoas de fé confiam que Deus vai, no fim, providenciar o que precisam, mesmo quando essa confiança é dificilmente conquistada e perante muitas evidências em contrário."  O texto na integra poderá ser lido aqui no dia 19. 


terça-feira, 17 de dezembro de 2013

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Natividade


 


Os Romeiros são homens que sentem profundamente a Quaresma, no entanto, vivem com alegria a Natividade, adoram o menino Jesus no Natal e a Páscoa está sempre presente como fim das suas vidas, esperando em silêncio a salvação do Senhor[1].



[1] (Lm 3, 17.21-23.26).
 

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Para Francisco declara 2015 como o Ano da Vida Consagrada

(foto retirada da internet)


O Papa Francisco anunciou nesta sexta-feira, 29, que o ano de 2015 será dedicado à Vida Consagrada. O anúncio foi feito durante a 82ª Assembleia Geral da União dos Superiores Gerais (USG), que está sendo realizada em Roma.

Aos participantes, o Papa afirmou que a radicalidade é pedida a todos os cristãos, mas os religiosos são chamados a seguir o Senhor de uma forma especial. “Eles são homens e mulheres que podem acordar o mundo . A vida consagrada é uma profecia”.

O encontro ocorreu nesta manhã, na Sala Sínodo, no Vaticano. Em três horas de reunião, o Pontífice respondeu às perguntas dos superiores gerais e tratou de temas referentes a Nova Evangelização.

Interrogado sobre a situação das vocações, o Papa afirmou existir Igrejas jovens que estão dando muitos frutos, e isso deve levar a repensar a inculturação do carisma. “A Igreja deve perdir perdão e olhar com muita vergonha os insucessos apostólicos por causa dos mal-entendidos neste campo, como no caso de Matteo Ricci”.

O diálogo intercultural, segundo Francisco, deve introduzir no governo de institutos religiosos pessoas de várias culturas que expressam diferentes formas de viver o carisma.

Durante o diálogo, Francisco insistiu sobre a formação, que em sua opinião, deve ser baseada em quatro pilares: espiritual, intelectual, comunitária e apostólica. “É essencial evitar todas as formas de hipocrisia e clericalismo através de um diálogo franco e aberto sobre todos os aspectos da vida.

Francisco destacou também que a formação é uma obra artesanal e não um trabalho de políciamento. “O objetivo é formar religiosos que tenham um coração terno e não ácido como vinagre”, alertou.

Sobre a relação das Igrejas particulares com os religiosos, o Papa disse conhecer bem os problemas e conflitos. “Nós bispos, precisamos entender que as pessoas consagradas não são um material de ajuda, mas são carismas que enriquecem as dioceses”.

Ao falar sobre os desafios da missão dos consagrados, o Pontifice destacou que as prioridades permanecem as realidade de exclusão, a preferência pelos mais pobres. Destacou também a importância da evangelização no âmbito da educação, como nas escolas e universidades.

“Transmitir conhecimento, transmitir formas de fazer e transmitir valores. Através destes pilares se transmite a fé. O educador deve estar à altura das pessoas que educa, e interrogar-se sobre como anunciar Jesus Cristo à uma geração que está mudando”.

No final do encontro, Francisco agradeceu aos superiores gerais pelo “espírito de fé e serviço” à Igreja. “Obrigado pelo testemunho e também pelas humilhações pelas quais vocês passam”, concluiu o Papa.