domingo, 23 de abril de 2017

Encontro de romeiros mensal (abril de 2017)

Informam-se todos os irmãos que no próximo dia 26 do corrente mês, pelas 20:00, no centro de catequeses do Santuário de Nossa Senhora da Conceição, localizado na Rua do Cruzeiro, irá ocorrer o encontro mensal com o seguinte esquema:
Tema para reflexão
“Entre Memória e Esperança “- Apresentação e explanação a cargo do irmão Padre Pedro Lima, seguindo-se de um período de diálogo fraterno entre todos os presentes sobre o tema.

Outros assuntos de interesse para o rancho
 (…)

Mais se informa de que, este encontro também está aberta a todos aqueles que pretendam sair connosco na próxima romaria.

sábado, 15 de abril de 2017

Procissão do Senhor Morto na Sé

Dois momentos na Procissão do Senhor Morto na Sé. Os possíveis, atendendo a que muitos tinham também as cerimónias nas suas freguesias, mas mesmo assim não deixamos de honrar o compromisso assumido.



quinta-feira, 13 de abril de 2017

Mensagem de Páscoa


Páscoa é Ressurreição!
Que esta não seja apenas o almoço em família ou os ovos de chocolate para as crianças.
Que não seja também a tristeza daqueles que irão estar sozinhos ou dos que não poderão comemorar.
Que não seja igualmente daqueles que estão doentes e sem esperanças.
Que no domingo de Páscoa (ou Ressurreição) todos tenham a capacidade de entender o verdadeiro sentido da Páscoa.
Que em cada um de nós, seja renovada a fé, a esperança e a capacidade de recomeçar, de perdoar e de respeitar o próximo.
Uma Santa Páscoa são os sinceros votos dos responsáveis do rancho.

Paulo Roldão
(um irmão romeiro, como os demais)

sexta-feira, 7 de abril de 2017

O SENHOR É CLEMENTE E COMPASSIVO

Deus é clemente e compassivo e porquê?
À cerca de 35/40 anos sempre que via na RTP-Açores ou escutava na Radio Difusão Açores, de que se estava a iniciar mais um ciclo, em que os Romeiros da Ilha de São Miguel, iam pôr pernas ao caminho para mais uma jornada de penitência Quaresmal, achava que essa manifestação piedosa era uma expressão terceiro-mundista da nossa Igreja.
Passados estes cerca de 40 anos concluo, que o Senhor foi de uma paciência, clemência e compassividade para comigo sem precedentes pois, hoje tenho como é bom de ver uma opinião bem contrária. Ele sabia que passados todos estes anos eu iria reconhecer a minha pequenez e a sua grandeza, pois como diz o Salmo: Ele conhece-me desde sempre, mesmo quando estava no ventre da minha mãe e sabia (salvaguardadas as distâncias) que como aconteceu com São Paulo a caminho de Damasco, eu iria também cair do meu “burro ”
Já participei ao longo de todos estes anos em inúmeros movimentos paroquiais, diocesanos, e nacionais que me foram enriquecendo ao longo do tempo mas o Movimento dos Romeiros é a cereja sobre o bolo.
Porque será que depois de uma “estafa” dura, de cinco dias em redor da nossa Ilha com sonos apressados que não repõem o cansaço do dia anterior, do Sol inclemente, chuva, granizo, refeições fora de horas o Romeiro depois de terminada a Romaria sente uma alegria indescritível e passa a chamar Irmão ao seu próximo sem nenhum constrangimento ou respeito humano?
Porque durante estes 5 dias sentiu-se como nunca junto de Jesus e que alegria estar junto de Jesus e sua Mãe…
Somos assíduos na oração, na fração do Pão e partilhamos os bens que transportamos no coração e na “cevadeira” como nos relata o livro dos Atos dos Apóstolos.
As nossas vestes aos olhos do mundo originam “galhofa” por onde passamos outras vezes “escárnio e blasfémia” mas nada nos atinge porque levamos o Senhor por companhia e que companhia.
É meu entendimento que a experiência da Romaria nos aproxima do que eram as primitivas e genuínas comunidades cristãs daí a nossa satisfação, alegria, contentamento, por vivermos esta experiência divina.
Irmão João Dinis