quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Quatro romeiros



Quatro romeiros que simbolizam um rancho inteiro. Temos o menino da Cruz, que para além de ser o mais importante (sem ele nenhum rancho sai à rua) simboliza também todos aqueles que incorporam o rancho e também por quem oramos.
Os irmãos que ladeiam o menino da Cruz, não só representam os irmãos guias, como todos os demais, tenham alguma função específica sejam "apenas" os que "escolheram a melhor parte" ou aqueles que “caminham à nossa frente, para que nada nos falte”. Mais atrás, e no caso do rancho que faço parte, temos a graça de Deus de ter também um sacerdote (vê-se pelo colarinho/cruz), um guia espiritual, que connosco caminha ano após ano (para além do que fica em oração no Santuário).
Olhando para este enorme rancho, que representa todos os ranchos do Movimento de Romeiros de São Miguel, apercebo-me de que quem os fez ARRISCA-se a ter que fazer muitos mais.

(Um irmão romeiros, como os demais)

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Eu procuro o rosto do Senhor...

“Eu procuro o rosto do Senhor,
eu procuro a Sua imagem
dentro do meu coração”[1]




Irmãos,
foi com esta frase, que serve de titulo, que mais uma vez me aventurei a tentar escrever-vos algumas palavras, nesta altura do ano litúrgico, como sinto que me compete.

Estamos às portas do NATAL!
Aquele Messias prometido pelos Profetas, durante muitos séculos, no tempo do Pai, «fez-se homem e veio habitar connosco»[2]
Neste tempo, que é o nosso, estamos a viver o tempo, não da adoração do Deus menino, com tudo o que ela engloba, mas sim da adoração do dinheiro, do prazer, do consumismo e tudo o mais, que vai contra o verdadeiro espírito do Natal. Até já trocamos o São Nicolau pela criação mais duradoura do mercado, o “Pai Natal”. Nesta época, não há festa ou templo de compras que não tenha uma pessoa a encarnar essa figura. Não há montra ou caminho, que nesta época não esteja iluminada com luzes de mil cores, enquanto Aquele que veio ao mundo por nós, fica de parte ou até mesmo esquecido, e a Sua verdadeira luz encerrada num canto da casa ou apenas iluminando os sacrários das Igrejas. Há alguns dias até o Santo Padre Papa Francisco, numa das suas homilias referiu este facto, dizendo:
Estamos perto do Natal: haverá luzes, festas, árvores iluminadas, presépios… mas é uma farsa. O mundo continua a fazer as guerras. Não escolheu o caminho da paz”
Neste tempo do Advento, devemos parar um pouco e repensar o nosso modo de estar e viver o Natal sincero e verdadeiro. Não quero dizer com isto, que comprar algumas lembranças para oferecer aos familiares mais diretos ou amigos de longa data seja errado, eu próprio o faço, no entanto, além de comedido, tenho sempre O menino no meu pensamento e não um homem gordo, de longas barbas brancas e com roupa vermelha de uma bebida gaseificada.
Graças a Deus que ainda existem pessoas, famílias e instituições que encontram o rosto do Senhor nos sem-abrigo, nos desprotegidos, nos idosos e na restante sociedade que é posta de parte e que apenas são um número e nada mais, e veem a Sua imagem dentro dos seus corações.
Graças a Deus que ainda existem pessoas e famílias que teimam em passar de geração em geração, que a adoração ao Deus menino é o 1º mandamento e tudo o mais está para além do 10º mandamento.
Estamos há porta do NATAL, irmãos.
O Natal, que esperamos, não deverá ser, como se fosse a primeira vinda de Cristo, mas sim um reviver em nós o Seu nascimento. Jesus nasceu pela primeira vez em nós no dia em que fomos batizados, e deverá continuar a renascer em nós todas as vezes que O recebemos no Sacramento da Eucaristia.
Neste Natal procuremos o rosto do Senhor e encontre-mo-lO dentro dos nossos corações, são os meus sinceros e sentidos votos para todos vós, irmãos.

Paulo Roldão
(Um irmão romeiro, como os demais)



[1]     Palavras de um Santo Natal, do irmão Valter Mateus, dirigidas ao rancho, bem como a imagem.
[2]     Jo 1,14

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Homilia da Véspera de Nossa Senhora da Conceição



Proferida pelo Padre Alexandre, Reitor do Seminário de Angra do Heroísmo.

 Imaculada Conceição 2015

“Ave Maria, cheia de graça, Imaculada Conceição, Padroeira de Portugal, Mãe de Misericórdia, rogai por nós pecadores! Aqui nos prostramos, para que a nossa humanidade ferida seja digna de vos louvar e convosco seja mais divina e por isso autenticamente humana”

Digníssimo Reitor deste Santuário!
Caríssimos Irmãos e Seminaristas!
Caros ouvintes, doentes e emigrantes!

A solenidade que celebramos encerra em si toda a grandeza da redenção da humanidade, dando pleno sentido e culminando desde já o Ano Santo da Misericórdia que iniciamos, numa espécie de trailer que resume tudo o que deveríamos ser.
Deus nunca abandonou a fraqueza humana, nem as nossas misérias. Conhece os nossos limites e o nosso pecado e sabe que não somos capazes de uma felicidade sem Ele. O pecado dos nossos pais e de cada um de nós, expresso neste texto do Génesis, em que Adão e Eva se deixam corromper pela astúcia da serpente, é a história de cada pecado. Reparai que Adão acusa Eva de o ter corrompido e Eva acusa a Serpente. O pecado faz isso, depois de realizado, separa, divide, acusa, gera medo e indiferença. Até têm medo de Deus: “ouvi o rumor dos teus passos no jardim e, como estava nu, tive medo e escondi-me”. Num último momento, o homem esconde-se, porque reconhece que fez mal. O problema está aí: ficar no esconderijo das máscaras que se arranjam para dizer a todos que tudo está bem. E não faltam ideologias que mentem e enganam a nossa própria realidade.
Apesar da nossa debilidade, o sonho do amor louco e sumamente criativo de Deus torna-se realidade quando prepara a vinda do Seu Filho, já antecipado na concepção de Sua Mãe. Um projeto de amor desde toda a eternidade, numa história que se define de salvação! Por isso, celebramos a solenidade da Imaculada Conceição da Virgem Santa Maria, como doutrina que sustenta «que a beatíssima Virgem Maria, no primeiro instante da sua Conceição, por singular graça e privilégio de Deus omnipotente, em vista dos méritos de Jesus Cristo, Salvador do género humano, foi preservada imune de toda mancha de pecado original». Desde o seu primeiro instante ela está isenta do pecado, cheia de graça, cheia de Deus.
Ao longo da História, a Igreja sempre ensinou a olhar para Maria não só como testemunha e modelo, mas também como criatura particular da Misericórdia de Deus. Maria foi redimida como todos nós, mas com a excepcionalidade de o ter sido desde o primeiro instante da sua existência isenta de toda a mancha do pecado. Por isso, a Igreja Oriental a descreve como “Παναγὶα”, toda santa! Ela é como que a arca segura no meio do dilúvio, a aurora da nova criação. Em Maria vislumbramos o plano original do criador, e o horizonte do homem redimido. A mensagem do Evangelho da Misericórdia tomou forma concreta, mundana, humana, na qual compreendemos a força transformadora de Deus, não somente com a mente, mas também com o coração. Maria não é só modelo e ideal de uma renovada civilização e espiritualidade cristã da misericórdia, mas também, intercessora misericordiosa para cada cristão. Por isso, no séc. XV, foi acrescentada à oração da Ave Maria da saudação do Anjo e da sua prima Santa Isabel a súplica: “rogai por nós pecadores agora e na hora da nossa morte”. Esta oração nem sequer é estranha ao próprio Lutero, que, num comentário ao Magnificat, afirma “Cristo nos conceda isto através da intercessão e a vontade da sua querida mãe Maria”. No entanto, tal não nega que Cristo seja o único Mediador, para O qual aponta sempre a Sua Mãe.
Maria mostra-nos uma coisa: o Evangelho da Misericórdia de Deus em Jesus Cristo é o melhor que jamais nos foi dito e que nós podemos ouvir, e é simultaneamente o que de mais belo pode existir, porque pode transfigurar-nos, e ao nosso mundo. É um dom e ao mesmo tempo uma tarefa, que devemos viver e testemunhar com a nossa palavra e com a vida, para que o nosso mundo seja mais quente, luminoso, digno de ser vivido e amado!
Por isso, após esta Eucaristia teremos a oportunidade de nos aproximarmos mais de Cristo, através do modelo que é a Mãe da Misericórdia, Nossa Senhora da Conceição, ao sermos convidados a celebrar o Sacramento da Reconciliação, nesta noite da Misericórdia, uma oportunidade extraordinária e iniciativa da Zona Pastoral de Angra.

Afirma o Papa Francisco na Bula de Proclamação deste ano.

“O pensamento volta-se agora para a Mãe da Misericórdia. A doçura do seu olhar nos acompanhe neste Ano Santo, para podermos todos nós redescobrir a alegria da ternura de Deus. Ninguém, como Maria, conheceu a profundidade do mistério de Deus feito homem. Na sua vida, tudo foi plasmado pela presença da misericórdia feita carne. A Mãe do Crucificado Ressuscitado entrou no santuário da misericórdia divina, porque participou intimamente no mistério do seu amor.
Escolhida para ser a Mãe do Filho de Deus, Maria foi preparada desde sempre, pelo amor do Pai, para ser Arca da Aliança entre Deus e os homens. Guardou, no seu coração, a misericórdia divina em perfeita sintonia com o seu Filho Jesus. O seu cântico de louvor, no limiar da casa de Isabel, foi dedicado à misericórdia que se estende «de geração em geração » (Lc 1, 50). Também nós estávamos presentes naquelas palavras proféticas da Virgem Maria. Isto servir-nos-á de conforto e apoio no momento de atravessarmos a Porta Santa para experimentar os frutos da misericórdia divina.
Ao pé da cruz, Maria, juntamente com João, o discípulo do amor, é testemunha das palavras de perdão que saem dos lábios de Jesus. O perdão supremo oferecido a quem O crucificou, mostra-nos até onde pode chegar a misericórdia de Deus. Maria atesta que a misericórdia do Filho de Deus não conhece limites e alcança a todos, sem excluir ninguém. Dirijamos-Lhe a oração, antiga e sempre nova, da Salve Rainha, pedindo-Lhe que nunca se canse de volver para nós os seus olhos misericordiosos e nos faça dignos de contemplar o rosto da misericórdia, seu Filho Jesus”.

Salve, Rainha,
Mãe misericordiosa,
vida, doçura e esperança nossa, salve!
A vós bradamos os degredados filhos de Eva.
A vós suspiramos, gemendo e chorando
neste vale de lágrimas.
Eia pois, advogada nossa,
esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei,
e depois deste desterro mostrai-nos Jesus,
bendito fruto de vosso ventre,
ó clemente,
ó piedosa,
ó doce sempre Virgem Maria.
Rogais por nós Santa Mãe de Deus.
Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.
Amém.

A simplicidade e humildade de Sua e Nossa Mãe Maria Santíssima


X Romaria Quaresmal


domingo, 6 de dezembro de 2015

Pensamento

Pensamento
(partilha do Irmão João Dinis)


A minha vida espiritual para além da participação semanal na santa Missa enriquece-se diariamente com a oração dos Romeiros – o terço, e embora como leigo não seja obrigado a fazê-lo rezo as Horas Santas: As Laudes pela manhã, ocasionalmente o Oficio de Leitura as Vésperas ao fim do dia e antes de me recolher as Completas.
Muito, muito raramente rezo o Oficio dos Santos.
Impeliu-me o Senhor que no passado dia 3 de Dezembro dedicasse algum tempo por aquelo ofício descobrindo que a Santa Igreja celebrava naquele dia a Memória de São Francisco Xavier.
São Francisco Xavier, nasceu em Navarra, Espanha em 1506, foi ordenado sacerdote em Roma em 1537. Em 1541 partiu para o Oriente, evangelizando incansavelmente a India e o Japão durante 10 anos. Morreu em 1552 na China.
Enquanto estudante, esteve em Paris, encontrando-se com S Inácio de Loyola de que eram conterrâneos e se tornaram particularmente amigos.
Enquanto no Oriente escreveu uma carta a S. Inácio de Loyola de que passo a transcrever parte.
“Viemos por povoações de cristãos, que se converteram há oito anos. Nestes sítios não vivem portugueses, por a terra ser muito estéril e extremamente pobre. Os cristãos destes lugares, por não ter quem os instrua na nossa fé, somente sabem dizer que são cristãos. Não tem quem lhes diga Missa e, ainda menos, quem lhes ensine o Credo, o Pai-Nosso, a Ave-Maria e os Mandamentos. Quando eu chegava a estas povoações, batizava todas as crianças por batizar. Desta forma, batizei uma grande multidão de meninos que não sabiam distinguir a mão direita da esquerda. Ao entrar nos povoados, as crianças não me deixavam rezar o Oficio divino, nem comer, nem dormir, e só queriam que lhes ensinasse a rezar…”
Por cá temos abundância de oferta, imensos sacerdotes competentes e disponíveis liderando várias iniciativas de evangelização como aconteceu com o nosso rancho no defeso cuja participação dos irmãos foi confrangedora…
Deixo a cada irmão que reflita sobre a carta de São Francisco Xavier e compare com a atitude de cada um.

ADVENTO



Mais do que tempo de espera...
é tempo de profunda reflexão.

sábado, 5 de dezembro de 2015

Pensamento


Pensamento
(partilha do Irmão Antas de Barros)


Alguém disse ou escreveu "A Romaria é só para pecadores" e tendo encontrado vários irmãos entusiasmados em apresentar um amigo que também gostava de incorporar o rancho de romeiros, interpelei-o: "Consideras-te pecador? resposta (algo chocada): Não, nada disso!".

Este pequeno episódio revela  que os jovens são muitas vezes impelidos pela natural curiosidade ou o desejo de vencer o desafio, sem compreender que se trata de atos piedosos e penitenciais, mas os caminhos de Deus são imperscrutáveis, nunca saberemos se este convite dos nossos amigos nos pode mudar o nosso discernimento. 

Tudo começa por um "achar graça" e pode nos conduzir a "achar a Graça".

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Pensamento


"Pensamento"
(partilha do Irmão Valter Mateus)



No passado mês na freguesia de São Pedro, concelho de Nordeste, celebrou-se o Lausperene Mariano. Já alguns anos que o Padre desta paróquia celebra esta "festa" em honra e louvor ao Santíssimo Sacramento. Durante todo o dia existem as horas de silêncio e horas de celebração dos diferentes movimentos da Igreja. Na última hora coube ao Rancho de Romeiros de São Pedro Nordestinho fazer as suas orações, intenções e cantar alguns cânticos. Eu, sendo o responsável pelo mesmo, escolhi três cânticos que usamos na Romaria da Terceira, nomeadamente "Perdão Meu Deus", "Como o sol que se levanta" e "Virgem Bendita". Queria concluir que foi muito bom relembrar aquilo que aprendi na romaria da Terceira, levando essa aprendizagem para outros horizontes.


4 de dezembro de 2015

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Pensamento



Se pudéssemos incorporar uma romaria, mas também estarmos do lado de fora, do lado de quem nos vê nos caminhos da ilha, possivelmente iríamos deparar-nos com o que esta fotografia nos revela. Se alguns daqueles que do lado de fora nos vêm, olhassem mais longe, para além de nós, pobres pecadores, romando até ao infinito, também teriam um encontro com Deus mais profundo e mais do que o mero olhar, descobririam que Ele está em todo o lado, especialmente nos pormenores e detalhes, como o que esta imagem me transmitiu e ao vê-la, sem me aperceber, olhei para além dela.
“Pega na minha Cruz e segue-Me e Eu guiar-te-ei pelos caminhos que te levarão há minha Ressurreição.”


(Um irmão romeiro, como os demais)

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Sentidas condolências


Foi com enorme consternação que o rancho recebeu a notícia do falecimento da mãe do nosso Cónego (Padre) Dolores.

Sentidas condolências e que Deus Nosso Senhor a receba na sua infinita glória.


sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Palavras de D. João Lavrador



Parte da entrevista do novo Bispo D. João Lavrador constante na Revista Ecclesia datada de ontem, no que concerne ao movimento de romeiros.

AE – Para além dos Impérios do Espírito Santo e do Senhor Santo Cristo, os Romeiros na Quaresma são muito marcantes, na Quaresma. Podemos falar da necessidade de evangelizar cada um desses setores da religiosidade popular açoriana?

DJL – Mais do que religiosidade, a piedade. A piedade é boa, faz parte da relação entre o religioso e a cultura de cada tempo, de cada povo, da sua sensibilidade e genuinidade da própria fé.
Todo o religioso não pode ser estático. A religiosidade, o sentido do divino que muitas vezes se deturpa, tem muitas purificações a fazer.
A piedade, sendo uma interligação entre o cristão e a cultura, tem a sua expressão cultural e tem de ter a evolução que a cultura lhe vai colocando. Tem de ter a iluminação que, a partir da Igreja, da renovação conciliar e da fundamentação da Sagrada Escritura, vai ajudando a fermentar a cultura, que vai absorvendo os valores do Evangelho, vividos a partir da realidade concreta.”

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Encontro de romeiros mensal (novembro de 2015)

Informam-se todos os irmãos que no próximo dia 18 do corrente mês, pelas 20:00, no centro de catequeses do Santuário de Nossa Senhora da Conceição, localizado na Rua do Cruzeiro, irá ocorrer o encontro mensal. Tendo em conta que durante este ano pretendemos que os encontros tenham uma componente mais bíblica, no deste mês o tema é o seguinte:
“Os Livros Proféticos” Apresentação e explanação a cargo do irmão Frei Pedro Cabral, seguindo-se de um período de diálogo fraterno entre todos os presentes sobre o tema.
Outros assuntos de interesse para o rancho
- Novenário e vigília à Nossa Senhora da Conceição;
- Jantar de Natal do rancho.
- (...)

Mais se informa de que, este encontro também está aberta a todos aqueles que pretendam sair connosco na próxima romaria.

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Crucifixo



Nenhum Rancho de Romeiros sai para os caminhos da ilha, sem que um dos romeiros, entre os mais jovens, leve Aquele que seguimos...à frente de todos.

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Encontro de romeiros mensal (outubro de 2015)


Informam-se todos os irmãos que no próximo dia 28 do corrente mês, pelas 20:00, no centro de catequeses do Santuário de Nossa Senhora da Conceição, localizado na Rua do Cruzeiro, irá ocorrer o encontro mensal. Tendo em conta que durante este ano pretendemos que os encontros tenham uma componente mais bíblica, no deste mês o tema é o seguinte:
Os Livros Sapienciais e Poéticos” Apresentação e explanação a cargo do irmão Padre Marcos Miranda, seguindo-se de um período de diálogo fraterno entre todos os presentes sobre o tema.
Outros assuntos de interesse para o rancho
(…)

Mais se informa de que, este encontro também está aberta a todos aqueles que pretendam sair connosco na próxima romaria.

Paulo Roldão
(um irmão romeiro, como os demais)

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Encontro de romeiros mensal (setembro de 2015)

Informam-se todos os irmãos que no próximo dia 30 do corrente mês, pelas 20:00, no centro de catequeses do Santuário de Nossa Senhora da Conceição, localizado na Rua do Cruzeiro, irá ocorrer o encontro mensal. Tendo em conta que durante este ano pretendemos que os encontros tenham uma componente mais bíblica, no deste mês o tema é o seguinte:
Os Livros Históricos-” Apresentação e explanação a cargo do irmão Cónego Ricardo Henriques, seguindo-se de um período de diálogo fraterno entre todos os presentes sobre o tema.

Outros assuntos de interesse para o rancho
(…)

Mais se informa de que, este encontro também está aberta a todos aqueles que pretendam sair connosco na próxima romaria.




Paulo Roldão
(um irmão romeiro, como os demais)

quarta-feira, 15 de julho de 2015

terça-feira, 16 de junho de 2015

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Encontro de romeiros mensal (junho de 2015)



Informam-se todos os irmãos que no próximo dia 17 do corrente mês, pelas 20:00, no centro de catequeses do Santuário de Nossa Senhora da Conceição, localizado na Rua do Cruzeiro, irá ocorrer o encontro mensal. Tendo em conta que durante este ano pretendemos que os encontros tenham uma componente mais bíblica, no deste mês o tema é o seguinte:
O PENTATEUCO” - Os cinco primeiros livros da Bíblia” - Apresentação e explanação a cargo do irmão Diácono Martins do Carmo, seguindo-se de um período de diálogo fraterno entre todos os presentes sobre o tema.

Outros assuntos de interesse para o rancho
(…)

Mais se informa de que, este encontro também está aberta a todos aqueles que pretendam sair connosco na próxima romaria.

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Reunião de romeiros mensal (maio de 2015)


Informam-se todos os irmãos que no próximo dia 27 do corrente mês, pelas 20:00, no centro de catequeses do Santuário de Nossa Senhora da Conceição, localizado na Rua do Cruzeiro, irá ocorrer o encontro mensal. Tendo em conta que durante este ano, pretendemos que os encontros tenham uma componente mais bíblica, no deste mês o tema é o seguinte:
Conhecer a Bíblia” - Apresentação e explanação a cargo do irmão Cónego Francisco Dolores, seguindo-se de um período de diálogo fraterno entre todos os presentes sobre o tema.

Outros assuntos de interesse para o rancho
(…)

Mais se informa de que, este encontro também está aberta a todos aqueles que pretendam sair connosco na próxima romaria.

quinta-feira, 14 de maio de 2015

São os romeiros...



“São os romeiros que vão em romaria, para cumprir uma promessa que fizeram ao santo da sua devoção, em momentos de aflição e que, fieis ao prometido, vão com preces e suas ofertas até junto do altar do Senhor Jesus, … de Nossa Senhora ou do santo.”[1]


[1] Passagem do livro “Romarias”, livro de Fernando Silva e Carlos Meneses

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Artigo no Diário Insular



Ainda que o assunto abordado não tenha a ver diretamente com as romarias e/ou a a nossa santa igreja, não deixa de ser interessante a fotografia que o nosso irmão Dinis Toledo escolheu para se mostrar ao povo da ilha, bem como a data em que o mesmo artigo foi publicado. Lá diz o povo que Deus escreve direito por linhas tortas.

Uma singular peregrinação cristã



Um livro que todos os romeiros (especialmente, mas não só), deveriam ter a possibilidade de ler, não só por nos dizer respeito, mas também para o conhecimento mais profundo das romarias e a génese das mesmas.

sexta-feira, 17 de abril de 2015

BULA DE PROCLAMAÇÃO DO JUBILEU EXTRAORDINÁRIO DA MISERICÓRDIA - 14º Ponto da mesma



Da referida Bula retiramos este 14º ponto que se aplica a todos os Cristãos, mas de certa forma, particularmente a cada um de nós romeiros de corpo e alma. Vale a pena ler e meditar nestas palavras do Santo Padre e depois lê-la na integra.


14. A peregrinação é um sinal peculiar no Ano Santo, enquanto ícone do caminho que cada pessoa realiza na sua existência. A vida é uma peregrinação e o ser humano é viator, um peregrino que percorre uma estrada até à meta anelada. Também para chegar à Porta Santa, tanto em Roma como em cada um dos outros lugares, cada pessoa deverá fazer, segundo as próprias forças, uma peregrinação. Esta será sinal de que a própria misericórdia é uma meta a alcançar que exige empenho e sacrifício. Por isso, a peregrinação há-de servir de estímulo à conversão: ao atravessar a Porta Santa, deixar-nos-emos abraçar pela misericórdia de Deus e comprometer-nos-emos a ser misericordiosos com os outros como o Pai o é connosco.
O Senhor Jesus indica as etapas da peregrinação através das quais é possível atingir esta meta: « Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai e sereis perdoados. Dai e ser-vos-á dado: uma boa medida, cheia, recalcada, transbordante será lançada no vosso regaço. A medida que usardes com os outros será usada convosco » (Lc 6, 37-38). Ele começa por dizer para não julgar nem condenar. Se uma pessoa não quer incorrer no juízo de Deus, não pode tornar-se juiz do seu irmão. É que os homens, no seu juízo, limitam-se a ler a superfície, enquanto o Pai vê o íntimo. Que grande mal fazem as palavras, quando são movidas por sentimentos de ciúme e inveja! Falar mal do irmão, na sua ausência, equivale a deixá-lo mal visto, a comprometer a sua reputação e deixá-lo à mercê das murmurações. Não julgar nem condenar significa, positivamente, saber individuar o que há de bom em cada pessoa e não permitir que venha a sofrer pelo nosso juízo parcial e a nossa pretensão de saber tudo. Mas isto ainda não é suficiente para se exprimir a misericórdia. Jesus pede também para perdoar e dar. Ser instrumentos do perdão, porque primeiro o obtivemos nós de Deus. Ser generosos para com todos, sabendo que também Deus derrama a sua benevolência sobre nós com grande magnanimidade.
Misericordiosos como o Pai é, pois, o « lema » do Ano Santo. Na misericórdia, temos a prova de como Deus ama. Ele dá tudo de Si mesmo, para sempre, gratuitamente e sem pedir nada em troca. Vem em nosso auxílio, quando O invocamos. É significativo que a oração diária da Igreja comece com estas palavras: « Deus, vinde em nosso auxílio! Senhor, socorrei-nos e salvai-nos » (Sal 70/69, 2). O auxílio que invocamos é já o primeiro passo da misericórdia de Deus para connosco. Ele vem para nos salvar da condição de fraqueza em que vivemos. E a ajuda d’Ele consiste em fazer-nos sentir a sua presença e proximidade. Dia após dia, tocados pela sua compaixão, podemos também nós tornar-nos compassivos para com todos.”

domingo, 12 de abril de 2015

“Por Maria até Deus” (em memória do irmão David Fagundes)


Faz hoje 1 ano que a fotografia que serve de base a este artigo foi tirada por um irmão romeiro. No meio de três que foram apresentadas para o cartaz da IX Romaria, foi esta a escolhida ou a desejada por Deus…quem sabe?
Uma imagem simples mas com sentimentos profundos que nos transporta de imediato para passagens bíblicas, onde quase que podemos sentir, ver e viver que toda a multidão ia ao seu encontro, e Ele ensinava-os[1] e maravilhavam-se com o seu ensinamento[2]. Por algum tempo nós fomos essa multidão que foi ao Seu encontro e tudo o que Ele nos dizia maravilhava-nos.
A imagem também nos mostra alguns dos irmãos, ouvindo-O através das palavras do nosso irmão Padre Dinis, destacando-se o irmão David Fagundes que apenas saiu na VIII Romaria, já que o Pai deve ter achado que ele fazia mais falta do que aqui. Um irmão simples, modesto e humilde. Quando falava sabia o que dizia e sentia aquilo que falava. Recordo-me que no encontro de conclusão da romaria ele ter partilhado com os restantes irmãos ali presentes que as datas da romaria tinham sido propositadas para ele. O dia 13, data do fim da romaria fazia-lhe recordar o dia 13 de janeiro de 2012, data em que a sua mãe tinha partido para o Pai. Quanto ao dia 9 foi com ele o seu significado, já que nenhum dos irmãos se recorda do seu propósito. Como Mariano que ele foi (e deve sê-lo seguramente) esta data também encaminhava-o para o dia 13 de maio na Cova da Iria e Sua e nossa mãe Maria Santíssima. Também me recordo do tema, único é certo mas marcante que ele apresentou ao rancho no mês de outubro de 2014 “Por Maria até Deus”, baseado na sua e nossa paixão pela Mãe do Senhor e pelo que S. Luís de Monfort escreveu no “Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem”. Valeu a pena aquele único momento e aquele título que deu ao tema, já que “Por Maria até Deus”, passou a ser a designação dada ao tempo de silêncio e meditação que temos no 4º dia no local mais conhecido por Santinha do Mato.

Nesta romaria nada de especial ou extraordinário aconteceu, no entanto, entre aqueles que saíram e partilharam com ele a passada romaria, sentiram a sua presença de uma forma inexplicável. Inexplicável no vento forte que por breves segundos se sentiu num determinado local, estando o tempo calmo e solarengo até então, na pomba que sobrevoou o rancho há entrada de uma igreja ou na irmã que connosco orava nessa mesma igreja e que após ter mencionado o seu nome em surdina a um irmão cá atrás, o orador mais há frente pediu uma oração por ele. Inexplicável para nós pecadores, mas para o Altíssimo tudo tem uma explicação.

Paulo Roldão
(um irmão romeiro, como os demais)



[1] São Marcos 2:13
[2] São Marcos 1:22

segunda-feira, 30 de março de 2015