sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Palavras de D. João Lavrador



Parte da entrevista do novo Bispo D. João Lavrador constante na Revista Ecclesia datada de ontem, no que concerne ao movimento de romeiros.

AE – Para além dos Impérios do Espírito Santo e do Senhor Santo Cristo, os Romeiros na Quaresma são muito marcantes, na Quaresma. Podemos falar da necessidade de evangelizar cada um desses setores da religiosidade popular açoriana?

DJL – Mais do que religiosidade, a piedade. A piedade é boa, faz parte da relação entre o religioso e a cultura de cada tempo, de cada povo, da sua sensibilidade e genuinidade da própria fé.
Todo o religioso não pode ser estático. A religiosidade, o sentido do divino que muitas vezes se deturpa, tem muitas purificações a fazer.
A piedade, sendo uma interligação entre o cristão e a cultura, tem a sua expressão cultural e tem de ter a evolução que a cultura lhe vai colocando. Tem de ter a iluminação que, a partir da Igreja, da renovação conciliar e da fundamentação da Sagrada Escritura, vai ajudando a fermentar a cultura, que vai absorvendo os valores do Evangelho, vividos a partir da realidade concreta.”

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