"O Bispo de Angra e Ilhas dos Açores disse na sua mensagem de Páscoa que a solução para a crise que afecta a humanidade está no Espírito Santo. De facto foi isso que nos foi ensinado desde pequenos mas é isso mesmo que temos dificuldade de integrar no dia-a-dia das nossas vidas. Por um lado mantemos o mesmo sentido religioso que é comum a toda a humanidade. No entanto temos uma dificuldade em assumir a presença de Cristo junto de nós por intermédio do Espírito Santo. E, talvez por isso, nos custa perceber como é que a solução para a crise está no Espírito Santo, como nos anuncia e lembra Dom António.
O anúncio do parece ainda mais insólito quando confrontamos o carácter global da crise financeira e económica com o âmbito local e regional dos efeitos expectáveis das palavras do Bispo de Angra. Como é que uma crise de carácter global se resolve com a reacção dos açorianos à mensagem pascal do seu prelado? A resposta é paradoxal mas é a única possível ao desafio lançado pelo prelado. A crise só é ultrapassável se nos Açores e no Mundo formos capazes de assumir a presença vivificante de Cristo. E, se essa presença transformadora for reconhecida por cada um de nós, o testemunho que daí resultará produzirá efeitos para toda a humanidade.
As palavras do Bispo de Angra podem também ser interpretadas como uma avaliação ex-post da crise em que estamos mergulhados. A crise existe porque nos esquecemos de Cristo e a crise persistirá enquanto não nos relembramos d’ Ele. Nesta perspectiva não bastam as medidas de estímulo para repor a economia mundial propostas por Barack Obama e mais ou menos propagandeadas pelos jornalistas do sistema. Na verdade essas políticas conjunturais servem fundamentalmente para repor o sistema anterior mas não abordam as razões das suas falhas estruturais.
Podemos discutir até à exaustão quais são as causas estruturais do sistema em crise. No entanto Dom António lembra-nos que as crises existem e perduram quando esquecemos Cristo presente no meio de nós. Cristo que, conforme nos foi ensinado, é a Verdade e a Vida. E, assim perspectivado, é mais fácil identificar em que medida o sistema político e económico em que vivemos é contra a Verdade e contra a Vida, não só nos Açores mas em grande parte do mundo.
O sistema político económico é contra a verdade quando assume que é possível explicar a realidade de forma consequente apenas com os instrumentos parciais dos paradigmas científicos que, aliados às capacidades de intervenção dos mais poderosos, esquecem a dimensão cognitiva, ao mesmo tempo complementar e unificadora, da Fé. É certo que quem acredita sem razões para o fazer tende a ser idólatra; mas quem tem razões para arriscar acreditar e não o faz tende a ser supersticioso e a substituir Cristo por quimeras tão vagas, moralistas ou exclusivistas como o Farisaísmo ou Islamismo Inquisitorial, o Cientismo Falseável, o Holocausto Nazi, a Utopia Soviética, o Sonho Americano ou os Ciclos Umbilicais e Estratificados do Oriente.
De facto o sistema em que vivemos é estruturalmente contra a verdade quando não se coíbe de adulterar o sentido das palavras normalmente com a conivência dos meios de comunicação social e dos políticos. A liberdade de escolhermos o que nos liberta é substituída pela liberdade de escolha do que nos escraviza. A fraternidade que expande o amor vivido na família a toda a humanidade é transformada em elos secretos de curibecas que minam a sociedade e a família. A igualdade de todos diante de Deus é facilmente adulterada como a igualdade entre os cidadãos da mesma casta, do mesmo país e da mesma geração o que se autojustifica e mantém com a destruição e morte daqueles que excluem: as crianças, os velhos, os ciganos, os imigrantes, os africanos, os iraquianos, os palestinianos, os afegãos e por aí fora. E porque o sistema é contra a verdade é também contra a vida. E porque é contra a vida é autodestrutivo. Daí a crise intrínseca dos sistemas sem Deus como nos lembra Dom António, Bispo de Angra e Ilha dos Açores."
O anúncio do parece ainda mais insólito quando confrontamos o carácter global da crise financeira e económica com o âmbito local e regional dos efeitos expectáveis das palavras do Bispo de Angra. Como é que uma crise de carácter global se resolve com a reacção dos açorianos à mensagem pascal do seu prelado? A resposta é paradoxal mas é a única possível ao desafio lançado pelo prelado. A crise só é ultrapassável se nos Açores e no Mundo formos capazes de assumir a presença vivificante de Cristo. E, se essa presença transformadora for reconhecida por cada um de nós, o testemunho que daí resultará produzirá efeitos para toda a humanidade.
As palavras do Bispo de Angra podem também ser interpretadas como uma avaliação ex-post da crise em que estamos mergulhados. A crise existe porque nos esquecemos de Cristo e a crise persistirá enquanto não nos relembramos d’ Ele. Nesta perspectiva não bastam as medidas de estímulo para repor a economia mundial propostas por Barack Obama e mais ou menos propagandeadas pelos jornalistas do sistema. Na verdade essas políticas conjunturais servem fundamentalmente para repor o sistema anterior mas não abordam as razões das suas falhas estruturais.
Podemos discutir até à exaustão quais são as causas estruturais do sistema em crise. No entanto Dom António lembra-nos que as crises existem e perduram quando esquecemos Cristo presente no meio de nós. Cristo que, conforme nos foi ensinado, é a Verdade e a Vida. E, assim perspectivado, é mais fácil identificar em que medida o sistema político e económico em que vivemos é contra a Verdade e contra a Vida, não só nos Açores mas em grande parte do mundo.
O sistema político económico é contra a verdade quando assume que é possível explicar a realidade de forma consequente apenas com os instrumentos parciais dos paradigmas científicos que, aliados às capacidades de intervenção dos mais poderosos, esquecem a dimensão cognitiva, ao mesmo tempo complementar e unificadora, da Fé. É certo que quem acredita sem razões para o fazer tende a ser idólatra; mas quem tem razões para arriscar acreditar e não o faz tende a ser supersticioso e a substituir Cristo por quimeras tão vagas, moralistas ou exclusivistas como o Farisaísmo ou Islamismo Inquisitorial, o Cientismo Falseável, o Holocausto Nazi, a Utopia Soviética, o Sonho Americano ou os Ciclos Umbilicais e Estratificados do Oriente.
De facto o sistema em que vivemos é estruturalmente contra a verdade quando não se coíbe de adulterar o sentido das palavras normalmente com a conivência dos meios de comunicação social e dos políticos. A liberdade de escolhermos o que nos liberta é substituída pela liberdade de escolha do que nos escraviza. A fraternidade que expande o amor vivido na família a toda a humanidade é transformada em elos secretos de curibecas que minam a sociedade e a família. A igualdade de todos diante de Deus é facilmente adulterada como a igualdade entre os cidadãos da mesma casta, do mesmo país e da mesma geração o que se autojustifica e mantém com a destruição e morte daqueles que excluem: as crianças, os velhos, os ciganos, os imigrantes, os africanos, os iraquianos, os palestinianos, os afegãos e por aí fora. E porque o sistema é contra a verdade é também contra a vida. E porque é contra a vida é autodestrutivo. Daí a crise intrínseca dos sistemas sem Deus como nos lembra Dom António, Bispo de Angra e Ilha dos Açores."
Um irmão como os demais
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