Abaixo se transcreve este belo poema apresentado no fim desta 6ª romaria, pelo irmão Manuel Rodrigues, que o declamou com profundo sentido de paixão e fé:
Que fazes tu aí, oh! Cristo antigo,
Pregado nessa Cruz, eternamente?
Liberta a tua mão omnipotente,
Desprega esses teus pés… e vem comigo!
Não sabes que, sem Ti, nada consigo?
Não vês que fazes falta a tanta gente?
Oh! vem de novo como antigamente,
Viver connosco e nós contigo!
Não vens? Não queres ouvir a humilde prece
Num Mundo que, sem Ti, desaparece,
Vencido pela morte e pela dor?
Não vens? Não pode a Cruz ficar sozinha?
Pois bem: Permite, então, que seja minha!
Eu fico nela… e desce Tu, Senhor!
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