Neste dia em que as Sagradas escrituras nos revelam que os reis magos foram adorar o Deus menino e oferecer-Lhe os seus presentes, não nos esqueçamos que a estrela que tinham visto no Oriente ia adiante deles, até que, chegando ao lugar onde estava o menino, parou[1], era a verdadeira estrela, e não aquela estrela que a maioria de nós poe no cimo da árvore de Natal, ainda que esta, em termos simbólicos, de certa forma represente a estrela que lá no Alto indicava-lhes o caminho.
Eles eram reis mas naquele momento prostraram-se diante do Único e Verdadeiro Rei que é Cristo e abrindo os seus cofres ofereceram-Lhe os presentes, ouro, incenso e mirra[2] sendo que estes presentes e em termos interpretativos, naquele tempo o ouro era oferecido aos reis, o incesso aos sacerdotes e a mirra aos profetas. Cristo representava, representa e continuará sempre a representar essas três ofertas. Nós todos também, como filhos de Deus, somos convidados a ser reis, sacerdotes e profetas.
Neste dia em que as Sagradas escrituras nos revelam que os reis magos foram adorar o Deus menino e oferecer-Lhe os seus presentes, não nos esqueçamos também, mais que os presentes habituais oferecidos nesta altura ou na noite de Natal, consoante as tradições ou a região, sintamos a imensa alegria que os reis magos sentiram[3], ao contemplarmos a Verdadeira Luz emanada pela Verdadeira Estrela que é Jesus, e não aquela luz artificial, por vezes colorida com que embrulhamos muitas vezes a árvore de Natal ou aquela estrela que no cimo da mesma colocamos.
Paulo Roldão
(Um irmão romeiro, como os demais)
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