Artigo publicado no Jornal "A União" de 10 do corrente mês.
“Deus não nos ama apenas, Deus é louco por nós, ao ponto de nos levar a seguir o seu filho Jesus Cristo apaixonadamente, como crianças atrás de um sonho.”
Começo mais um artigo com este pensamento, também ele louco (muito possivelmente), após ter (re) lido um artigo que o irmão Tomáz Dentinho escreveu neste jornal no dia 22 de Fevereiro de 2007. Li-o porque, em termos de Rancho de Romeiros, é conveniente guardar todos os artigos publicados que falam sobre os mesmos, mais que não seja, para memória futura.
Ao (re) lê-lo, sorri um pouco (para não dizer que dei uma grande gargalhada) com duas frases que o irmão escreveu, a saber:
“O Hélder Ávila, que é chefe de escuteiros e que tem bons contactos com os Romeiros da Paróquia do Rosário na Lagoa, o Gonçalo Forjaz que já participou numa romaria pelo rancho de São José, e eu, que também andei pelos maravilhosos caminhos de São Miguel guiado pelo rancho de São Pedro.” e “Haverá quatro reuniões até partirmos e todas elas são importantes para que tudo corra bem.”.
Na verdade, dei uma valente gargalhada, não por gozo, escárnio ou mal dizer (e que me perdoe o irmão Tomáz se o ofendo com esta observação), mas sim porque, só mesmo Deus para ser louco o bastante, ao ponto de ter conseguido levar um punhado de homens a palmilhar os caminhos desta ilha (de Jesus, por sinal), após uma mão cheia de reuniões preparatórias e pouco mais e (a bem da verdade) com a pouca experiência desses 3 grandes irmãos em comunhão com os restantes que na altura terão sentido o chamamento Divino.
Como crianças atrás de um sonho, apesar de todas as adversidades, as explicações científicas “bem fundamentadas” e outras tolices mais ou menos tolas (passo a redundância), foi (e será sempre) “a Fé permite reconhecer que Alguém nos ama e entender a sensações de dor e de alegria; a Fé dá-nos a sensação de que esse Alguém nos dá em abundância criando-nos a disposição para agradecer essa dádiva; a Fé dá a força para aderir a Cristo e romper com aquilo que nos escraviza; a Fé gera santos que fizeram e fazem bem a muita gente; a Fé, finalmente, dá força a esses santos para que saltem para o absoluto que é Deus.” – Palavras do irmão Tomaz no seu artigo de 23 de Abril de 2007.
Só mesmo Deus infinitamente Pai por amor a todos nós seus filhos para, “após um calvário lá para os lados” da Agualva na 1ª romaria onde, no meio de algures numa noite escura, termos completado mais um dia no qual, apesar da “fé ter sido leve”*, sairmos com a fé reforçada e cheios desse amor de Pai.
Só mesmo Deus, na sua eterna justiça divina ter escolhido estes Homens para fazer ressurgir este movimento da sua Igreja nesta ilha quando podia ter escolhido outros. Mais uma vez Deus, tal como fez com o seu filho, escolheu pessoas simples e quase incógnitas do meio da sociedade para este ressurgimento, quando podia ter escolhido outras pessoas, mais conhecidas ou com estatuto, por exemplo.
Como crianças atrás de um sonho, e ao ritmo do tempo de Deus que não é igual ao nosso, estes irmãos, aos poucos vão trazendo outros tantos, não para segui-los mas sim para segui-Lo.
Deus não nos ama apenas, Deus é louco por nós, ao ponto de ter aberto a mão e deixado o seu filho Jesus Cristo morrer na cruz por todos nós. No entanto, essa morte, citando Walter Wink num livro que não sei precisar o nome disse “Matar Jesus foi como tentar destruir um dente-de-leão assoprando-o”.
Termino com mais uma passagem fabulosa do irmão Tomáz no seu artigo de 23 de Abril de 2007.
“Finalmente é fundamental rirmo-nos de nós próprios. Reconhecer a estupidez que esteve por detrás de muitas zangas. Admitir a cobardia que alimentou muitos orgulhos. Relativizar medos e explicitar mentiras. Ao fim e ao cabo fazer silêncio para nos vermos de fora. As romarias servem também para isso. Para nos rirmos de nós.”
* - Adaptação de uma afirmação proferida pelo irmão Pires Borges no tempo, curta, clara e concisa mas sem duvida alguma mais profunda que esta minha longa opinião.
Começo mais um artigo com este pensamento, também ele louco (muito possivelmente), após ter (re) lido um artigo que o irmão Tomáz Dentinho escreveu neste jornal no dia 22 de Fevereiro de 2007. Li-o porque, em termos de Rancho de Romeiros, é conveniente guardar todos os artigos publicados que falam sobre os mesmos, mais que não seja, para memória futura.
Ao (re) lê-lo, sorri um pouco (para não dizer que dei uma grande gargalhada) com duas frases que o irmão escreveu, a saber:
“O Hélder Ávila, que é chefe de escuteiros e que tem bons contactos com os Romeiros da Paróquia do Rosário na Lagoa, o Gonçalo Forjaz que já participou numa romaria pelo rancho de São José, e eu, que também andei pelos maravilhosos caminhos de São Miguel guiado pelo rancho de São Pedro.” e “Haverá quatro reuniões até partirmos e todas elas são importantes para que tudo corra bem.”.
Na verdade, dei uma valente gargalhada, não por gozo, escárnio ou mal dizer (e que me perdoe o irmão Tomáz se o ofendo com esta observação), mas sim porque, só mesmo Deus para ser louco o bastante, ao ponto de ter conseguido levar um punhado de homens a palmilhar os caminhos desta ilha (de Jesus, por sinal), após uma mão cheia de reuniões preparatórias e pouco mais e (a bem da verdade) com a pouca experiência desses 3 grandes irmãos em comunhão com os restantes que na altura terão sentido o chamamento Divino.
Como crianças atrás de um sonho, apesar de todas as adversidades, as explicações científicas “bem fundamentadas” e outras tolices mais ou menos tolas (passo a redundância), foi (e será sempre) “a Fé permite reconhecer que Alguém nos ama e entender a sensações de dor e de alegria; a Fé dá-nos a sensação de que esse Alguém nos dá em abundância criando-nos a disposição para agradecer essa dádiva; a Fé dá a força para aderir a Cristo e romper com aquilo que nos escraviza; a Fé gera santos que fizeram e fazem bem a muita gente; a Fé, finalmente, dá força a esses santos para que saltem para o absoluto que é Deus.” – Palavras do irmão Tomaz no seu artigo de 23 de Abril de 2007.
Só mesmo Deus infinitamente Pai por amor a todos nós seus filhos para, “após um calvário lá para os lados” da Agualva na 1ª romaria onde, no meio de algures numa noite escura, termos completado mais um dia no qual, apesar da “fé ter sido leve”*, sairmos com a fé reforçada e cheios desse amor de Pai.
Só mesmo Deus, na sua eterna justiça divina ter escolhido estes Homens para fazer ressurgir este movimento da sua Igreja nesta ilha quando podia ter escolhido outros. Mais uma vez Deus, tal como fez com o seu filho, escolheu pessoas simples e quase incógnitas do meio da sociedade para este ressurgimento, quando podia ter escolhido outras pessoas, mais conhecidas ou com estatuto, por exemplo.
Como crianças atrás de um sonho, e ao ritmo do tempo de Deus que não é igual ao nosso, estes irmãos, aos poucos vão trazendo outros tantos, não para segui-los mas sim para segui-Lo.
Deus não nos ama apenas, Deus é louco por nós, ao ponto de ter aberto a mão e deixado o seu filho Jesus Cristo morrer na cruz por todos nós. No entanto, essa morte, citando Walter Wink num livro que não sei precisar o nome disse “Matar Jesus foi como tentar destruir um dente-de-leão assoprando-o”.
Termino com mais uma passagem fabulosa do irmão Tomáz no seu artigo de 23 de Abril de 2007.
“Finalmente é fundamental rirmo-nos de nós próprios. Reconhecer a estupidez que esteve por detrás de muitas zangas. Admitir a cobardia que alimentou muitos orgulhos. Relativizar medos e explicitar mentiras. Ao fim e ao cabo fazer silêncio para nos vermos de fora. As romarias servem também para isso. Para nos rirmos de nós.”
* - Adaptação de uma afirmação proferida pelo irmão Pires Borges no tempo, curta, clara e concisa mas sem duvida alguma mais profunda que esta minha longa opinião.
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