Artigo publicado no Jornal "A União" no passado Sábado.
“A Vida não faria sentido, se não houvesse a morte desta para o nascimento da outra (a Eterna), através da Ressurreição.”
É com este meu “devaneio” que começo mais um pequeno artigo de opinião. (*)
Existem várias designações de Ano. Temos o ano bissexto, o ano lectivo, o ano civil ou o ano litúrgico entre outros.
Para nós, Romeiros que damos a cara, o corpo e sobretudo a alma por Cristo e Sua Mãe Maria Santíssima no Rancho, pautamos a nossa vida pelo que poderá designar-se como “Ano Quaresmal”.
Cristãos como somos, os 40 dias (como nos recorda a Igreja e aprendemos na Catequese), servem de preparação para a grande Festa da Páscoa, o acontecimento mais importante do ano cristão e da nossa fé. No entanto, esta preparação deve acontecer, antes de tudo mais, no nosso interior, no nosso coração, na conversão pessoal e comunitária, sendo que, é dentro de nós (e não fora!) que tudo se decide na nossa vida.
Mas que significado tem para todos nós a Quaresma?
A Quaresma não é apenas para cumprir calendário, nem tão pouco para se fazer tempo até chegar o Domingo de Páscoa, para então beijar a cruz, ter um repasto de arromba e de seguida uns sais de fruto.
Para que a Quaresma faça sentido, devemos sentir-nos pequeninos e com necessidade de Deus. A Quaresma é sobretudo para quem se sente pecador (e quem não o é?), ou seja, frágil e pequeno diante de Deus, porque a Quaresma é um tempo de olhar para nós mesmos, para a vida (a nossa vida), para aquilo que só nós e Deus sabemos (e Deus conhece-nos melhor do que nós próprios) e juntos (eu e Deus) procurámos um caminho de arrependimento, de perdão e de graça.
No entanto, na sociedade em que vivemos, onde quase tudo já não é considerado pecado, então a Quaresma, na verdade, não faz sentido nem tem lugar e apenas serve (como disse mais acima), para cumprir calendário.
A Quaresma, no entanto, como proposta de conversão é que faz todo o sentido e toda a lógica. Cada quaresma é única, nova, renovadora e não existem duas iguais. Ainda que a parte visível da nossa Quaresma (como romeiros) sejam apenas e tão só 5 dias, os outros 35 não são esquecidos ou postos de parte. É nesta particularidade, que quando terminamos este singular retiro, que se desenrola, não entre quatro paredes, mas sim no meio do mundo que nos rodeia, e apesar de tentarmos diariamente agir como Cristãos (que somos) através de várias formas, sejam atitudes pessoais (nos pequenos gestos do dia a dia de renuncia e partilha) ou comunitárias (participando na eucaristia, na reconciliação ou outras) a verdade é que (como humanos que somos) durante o ano que decorre entre cada quaresma, algumas vezes (para não dizer muitas) começamos a fraquejar, tropeçar ou eventualmente cair.
É na singularidade da romaria que “recarregamos as baterias”, aproveitando o silêncio, a meditação, a oração, o estudo e a acção para os restantes dias do “Ano Quaresmal”.
Para terminar convido todos os leitores que queiram participar na próxima romaria a comparecerem no dia 21 de Outubro pelas 20:00 no edifício da Igreja de Nossa Senhora da Conceição, localizado na Rua do Cruzeiro para a reunião de Rancho.
(*) Artigo de opinião o qual, apesar de ser referente aos Romeiros no seu geral, não passa de um mero artigo de opinião pessoal, ou seja, é apenas um ponto de vista de um “irmão romeiro como os demais” e não uma opinião do Rancho de Romeiros.
É com este meu “devaneio” que começo mais um pequeno artigo de opinião. (*)
Existem várias designações de Ano. Temos o ano bissexto, o ano lectivo, o ano civil ou o ano litúrgico entre outros.
Para nós, Romeiros que damos a cara, o corpo e sobretudo a alma por Cristo e Sua Mãe Maria Santíssima no Rancho, pautamos a nossa vida pelo que poderá designar-se como “Ano Quaresmal”.
Cristãos como somos, os 40 dias (como nos recorda a Igreja e aprendemos na Catequese), servem de preparação para a grande Festa da Páscoa, o acontecimento mais importante do ano cristão e da nossa fé. No entanto, esta preparação deve acontecer, antes de tudo mais, no nosso interior, no nosso coração, na conversão pessoal e comunitária, sendo que, é dentro de nós (e não fora!) que tudo se decide na nossa vida.
Mas que significado tem para todos nós a Quaresma?
A Quaresma não é apenas para cumprir calendário, nem tão pouco para se fazer tempo até chegar o Domingo de Páscoa, para então beijar a cruz, ter um repasto de arromba e de seguida uns sais de fruto.
Para que a Quaresma faça sentido, devemos sentir-nos pequeninos e com necessidade de Deus. A Quaresma é sobretudo para quem se sente pecador (e quem não o é?), ou seja, frágil e pequeno diante de Deus, porque a Quaresma é um tempo de olhar para nós mesmos, para a vida (a nossa vida), para aquilo que só nós e Deus sabemos (e Deus conhece-nos melhor do que nós próprios) e juntos (eu e Deus) procurámos um caminho de arrependimento, de perdão e de graça.
No entanto, na sociedade em que vivemos, onde quase tudo já não é considerado pecado, então a Quaresma, na verdade, não faz sentido nem tem lugar e apenas serve (como disse mais acima), para cumprir calendário.
A Quaresma, no entanto, como proposta de conversão é que faz todo o sentido e toda a lógica. Cada quaresma é única, nova, renovadora e não existem duas iguais. Ainda que a parte visível da nossa Quaresma (como romeiros) sejam apenas e tão só 5 dias, os outros 35 não são esquecidos ou postos de parte. É nesta particularidade, que quando terminamos este singular retiro, que se desenrola, não entre quatro paredes, mas sim no meio do mundo que nos rodeia, e apesar de tentarmos diariamente agir como Cristãos (que somos) através de várias formas, sejam atitudes pessoais (nos pequenos gestos do dia a dia de renuncia e partilha) ou comunitárias (participando na eucaristia, na reconciliação ou outras) a verdade é que (como humanos que somos) durante o ano que decorre entre cada quaresma, algumas vezes (para não dizer muitas) começamos a fraquejar, tropeçar ou eventualmente cair.
É na singularidade da romaria que “recarregamos as baterias”, aproveitando o silêncio, a meditação, a oração, o estudo e a acção para os restantes dias do “Ano Quaresmal”.
Para terminar convido todos os leitores que queiram participar na próxima romaria a comparecerem no dia 21 de Outubro pelas 20:00 no edifício da Igreja de Nossa Senhora da Conceição, localizado na Rua do Cruzeiro para a reunião de Rancho.
(*) Artigo de opinião o qual, apesar de ser referente aos Romeiros no seu geral, não passa de um mero artigo de opinião pessoal, ou seja, é apenas um ponto de vista de um “irmão romeiro como os demais” e não uma opinião do Rancho de Romeiros.
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