"Numa Europa, ao ritmo dos vulcões da Islândia, que antecederam a Revolução Francesa e parecem querer marcar de novo as mudanças de rumo do Velho Continente, o Papa Bento XVI, voou até à “Ocidental Praia Lusitana”, a incentivar Portugal a vencer as crises, suas e da Europa, num contexto de globalização.
Na mais longa das viagens, das cinco, que três Papas fizeram a este País, nestes quatro dias, a três pontos fulcrais na nossa Historia, passada e recente, são assinalados, pela presença do Sucessor de Pedro, em nossos dias, a refrescar-nos a memória da nossa própria identidade.
Ademais, Cavaco Silva, deu o tom, no discurso de boas vindas, ao lembrar que o reconhecimento de Portugal, como Estado, em 1179, pela bula Manifestis probatum, do Papa Alexandre III, ao Rei D. Afonso Henriques, que já tinha demonstrado capacidade de o ser, “pois ele lutara sem cessar «pela fé cristã» e se mostrara «apto para a direcção do povo».
A Visita começou em Lisboa, ponto de partida e chegada da Epopeia dos Descobrimentos, nas caravelas da Cruz de Cristo, a que não é alheio o rio Tejo, como cenário ideal para novas partidas. Por isso o Papa convidou-nos a ajudarmos “afirmar a matriz cristã na Europa à semelhança do que se fez durante os descobrimentos, quando Portugal foi um dos principais promotores da fé Católica no mundo”.
Fátima, como não podia deixar de ser, é “altar do mundo”, de que o próprio Papa se faz peregrino, nos dez anos da Beatificação dos pastorinhos Jacinta Marto, cujo centenário do nascimento se comemora, e de Francisco Marto.
A terceira parte do designado “segredo” de Fátima, não podia estar ausente de todo este contexto de sofrimento da Igreja e, sobretudo do Papa, não apenas do falecido João Paulo II, mas do futuro da Igreja, que importa viver-se com sentido de esperança e de renovada confiança.Porto, última etapa desta Visita papal, às raízes primeiras do nome que temos, do “portugalle”, do Norte, donde se partiu, para a Reconquista Cristã. Hoje, um País e uma Europa descuidada dos valores matriciais, precisa de equacionar a identidade que temos e somos e qual devemos transmitir às gerações vindouras."
Na mais longa das viagens, das cinco, que três Papas fizeram a este País, nestes quatro dias, a três pontos fulcrais na nossa Historia, passada e recente, são assinalados, pela presença do Sucessor de Pedro, em nossos dias, a refrescar-nos a memória da nossa própria identidade.
Ademais, Cavaco Silva, deu o tom, no discurso de boas vindas, ao lembrar que o reconhecimento de Portugal, como Estado, em 1179, pela bula Manifestis probatum, do Papa Alexandre III, ao Rei D. Afonso Henriques, que já tinha demonstrado capacidade de o ser, “pois ele lutara sem cessar «pela fé cristã» e se mostrara «apto para a direcção do povo».
A Visita começou em Lisboa, ponto de partida e chegada da Epopeia dos Descobrimentos, nas caravelas da Cruz de Cristo, a que não é alheio o rio Tejo, como cenário ideal para novas partidas. Por isso o Papa convidou-nos a ajudarmos “afirmar a matriz cristã na Europa à semelhança do que se fez durante os descobrimentos, quando Portugal foi um dos principais promotores da fé Católica no mundo”.
Fátima, como não podia deixar de ser, é “altar do mundo”, de que o próprio Papa se faz peregrino, nos dez anos da Beatificação dos pastorinhos Jacinta Marto, cujo centenário do nascimento se comemora, e de Francisco Marto.
A terceira parte do designado “segredo” de Fátima, não podia estar ausente de todo este contexto de sofrimento da Igreja e, sobretudo do Papa, não apenas do falecido João Paulo II, mas do futuro da Igreja, que importa viver-se com sentido de esperança e de renovada confiança.Porto, última etapa desta Visita papal, às raízes primeiras do nome que temos, do “portugalle”, do Norte, donde se partiu, para a Reconquista Cristã. Hoje, um País e uma Europa descuidada dos valores matriciais, precisa de equacionar a identidade que temos e somos e qual devemos transmitir às gerações vindouras."
Artigo publicado no Jornal "A União" de ontem da autoria do Padre Dolores
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