"Perante a instabilidade, que há muito não se via, assiste-se a um mal-estar global, onde o oportunismo de uns e o esbanjamento de outros, faz tremer as bolsas de valores, não apenas monetários, mas da própria dignidade humana e do convívio pacifico dos povos e nações.
Como se não bastasse toda esta turbulência dos mercados, a própria Natureza, incomodada com o mau uso que dela temos feito, está a sacudir-nos da letargia em que multidões imensas foram hipnotizadas por certa publicidade mediática.
E, tal como na Igreja primitiva, há dois mil anos, as relações, entre uns e outros não são nada boas, perante as imposições (Actos 15), já não dos circuncisos, mas dos magnatas da corrupção, que, esquecendo todos os outros, lhes querem impor condições nada abonatórias da dignidade de irmãos e de filhos de um mesmo Pai.
Talvez, por isso, o Tratado de Lisboa não menciona na tradicional trilogia, a “Fraternidade”, substituindo-a, pela palavra “Solidariedade”. Uma subtileza, que a quase todos os signatários nem se deram conta, mas cujos efeitos parecem estar à vista, perante uma Europa, que nem se aguenta com o vulcão da Islândia, nem o desmando da Grécia.
Por cá, sobretudo em São Miguel, afinam-se os últimos toques e retoques, para a Festa do Senhor Santo Cristo dos Milagres, cuja tradição de trezentos e dez anos se reaviva a cada tremor de terra e das gentes sofredoras.
Mais, ainda, com a desfaçatez de quem se apresenta, como “falso Messias” de um povo e dum país a quem os desertores da Fé e da Terra prometem o que não podem nem devem. Pois “as cantigas e o pão de padeira é que nos puseram desta maneira”!
Sem pão não há paz que nos valha. E sem o “Pão da Vida” (João 14) não há cristãos que se aguentem perante as trapalhadas do mundo, que arrogantemente se afasta do Criador e das Criaturas, com a sua pós -modernidade de fracturas, a fazer negaças à serpente do Éden.
Valha-nos o Paráclito, o Espírito Santo, que nos “ensinará” a enfrentar as novas situações do mundo em que vivemos e nos “recorde” a promessa de da paz: «Deixo-vos a Paz, dou-vos a minha paz. Não vo-la dou como a dá o mundo»."
Como se não bastasse toda esta turbulência dos mercados, a própria Natureza, incomodada com o mau uso que dela temos feito, está a sacudir-nos da letargia em que multidões imensas foram hipnotizadas por certa publicidade mediática.
E, tal como na Igreja primitiva, há dois mil anos, as relações, entre uns e outros não são nada boas, perante as imposições (Actos 15), já não dos circuncisos, mas dos magnatas da corrupção, que, esquecendo todos os outros, lhes querem impor condições nada abonatórias da dignidade de irmãos e de filhos de um mesmo Pai.
Talvez, por isso, o Tratado de Lisboa não menciona na tradicional trilogia, a “Fraternidade”, substituindo-a, pela palavra “Solidariedade”. Uma subtileza, que a quase todos os signatários nem se deram conta, mas cujos efeitos parecem estar à vista, perante uma Europa, que nem se aguenta com o vulcão da Islândia, nem o desmando da Grécia.
Por cá, sobretudo em São Miguel, afinam-se os últimos toques e retoques, para a Festa do Senhor Santo Cristo dos Milagres, cuja tradição de trezentos e dez anos se reaviva a cada tremor de terra e das gentes sofredoras.
Mais, ainda, com a desfaçatez de quem se apresenta, como “falso Messias” de um povo e dum país a quem os desertores da Fé e da Terra prometem o que não podem nem devem. Pois “as cantigas e o pão de padeira é que nos puseram desta maneira”!
Sem pão não há paz que nos valha. E sem o “Pão da Vida” (João 14) não há cristãos que se aguentem perante as trapalhadas do mundo, que arrogantemente se afasta do Criador e das Criaturas, com a sua pós -modernidade de fracturas, a fazer negaças à serpente do Éden.
Valha-nos o Paráclito, o Espírito Santo, que nos “ensinará” a enfrentar as novas situações do mundo em que vivemos e nos “recorde” a promessa de da paz: «Deixo-vos a Paz, dou-vos a minha paz. Não vo-la dou como a dá o mundo»."
Artigo publicado no Jornal "A União" de hoje da autoria do Padre Dolores
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