"Foi-se a folia do Carnaval, com ou sem máscaras a iludir-nos de que vivemos no “paraíso perdido”, das promessas de uns poucos, que traíram a terra, abandonaram os valores familiares e levam muitos a serem apóstatas da fé baptismal, que a trocam por um qualquer “prato de lentilhas”.
Alguns, na Quarta-feira de Cinzas foram recebê-las à Igreja, dando início a mais uma Quaresma, que os convida a serem humildes, tal como o húmus que torna fértil as terras que o acolhem. Não se trata de cinzas vulcânicas, que por muita parte abundam, nem dos tradicionais “tremoços” e azotados, que se enterravam no Outono, para adubarem as terras de cultivo.
As cinzas, resultado da queima das palmas do Domingo de Ramos, do ano anterior, convidam-nos, a uma verdadeira penitência, em que somos convidados a viver a experiência bíblica de milhares de anos. “Lembra-te ó homem que és pó e em pó te hás-de tornar” (Génesis 3, 19).
Em Domingo de Ramos de novo celebramos a vitória de Cristo sobre o pecado e a morte. É Evidente que numa “cultura da morte”, como a crise de valores em que nos mergulharam, poderá ser um dilema para os cristãos a afirmação da sua fé, sempre ao longo da história tão perseguida.
Uma oportunidade mais nos é concedida, para além de todos os preconceitos de uma sociedade marcada pela ditadura vigente, da dita “pós modernidade”., que proclama os Direitos Universais e tudo faz para os ludibriar, no que diz respeito à Vida, à Família e à Terra dos nossos Pais.
Que as cinzas colocadas em nossas testas, no início da Quaresma, sejam sinal de penitência, de humildade e de reconhecimento da nossa condição de criaturas mortais. Que o Jejum, a Abstinência, a Esmola, traduzida em Renúncia quaresmal, sejam sementeira de palmas, das nossas pequeninas vitórias, sobre toda a espécie de mal e nos conformem com a verdadeira Imagem do Criador.
Espalhem-se as cinzas, por toda a parte e brotará uma nova Vida, Ressuscitada, como é bem necessário, em nossas comunidades de baptizados, pois muitos deles não conhecem a razão de ser da nossa Fé. Semeiem-se as Cinzas para que haja mais Vida e em abundância."
Alguns, na Quarta-feira de Cinzas foram recebê-las à Igreja, dando início a mais uma Quaresma, que os convida a serem humildes, tal como o húmus que torna fértil as terras que o acolhem. Não se trata de cinzas vulcânicas, que por muita parte abundam, nem dos tradicionais “tremoços” e azotados, que se enterravam no Outono, para adubarem as terras de cultivo.
As cinzas, resultado da queima das palmas do Domingo de Ramos, do ano anterior, convidam-nos, a uma verdadeira penitência, em que somos convidados a viver a experiência bíblica de milhares de anos. “Lembra-te ó homem que és pó e em pó te hás-de tornar” (Génesis 3, 19).
Em Domingo de Ramos de novo celebramos a vitória de Cristo sobre o pecado e a morte. É Evidente que numa “cultura da morte”, como a crise de valores em que nos mergulharam, poderá ser um dilema para os cristãos a afirmação da sua fé, sempre ao longo da história tão perseguida.
Uma oportunidade mais nos é concedida, para além de todos os preconceitos de uma sociedade marcada pela ditadura vigente, da dita “pós modernidade”., que proclama os Direitos Universais e tudo faz para os ludibriar, no que diz respeito à Vida, à Família e à Terra dos nossos Pais.
Que as cinzas colocadas em nossas testas, no início da Quaresma, sejam sinal de penitência, de humildade e de reconhecimento da nossa condição de criaturas mortais. Que o Jejum, a Abstinência, a Esmola, traduzida em Renúncia quaresmal, sejam sementeira de palmas, das nossas pequeninas vitórias, sobre toda a espécie de mal e nos conformem com a verdadeira Imagem do Criador.
Espalhem-se as cinzas, por toda a parte e brotará uma nova Vida, Ressuscitada, como é bem necessário, em nossas comunidades de baptizados, pois muitos deles não conhecem a razão de ser da nossa Fé. Semeiem-se as Cinzas para que haja mais Vida e em abundância."
Artigo publicado no Jornal "A União" de hoje, da autoria do Padre Dolores
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