"Aqui, no Atlântico Norte, a meio caminho entre a Velha Europa e os Novos Mundos, muitos dos portugueses católicos que aqui chegaram, ou que por aqui passaram, trouxeram as aragens do Espírito Santo, nas Caravelas de Quinhentos, com a Cruz de Cristo, a encimar a aventura, que se iniciou na Galileia, quando o Mestre escolheu os Doze para irem anunciar a Boa Nova.
Vem isto, a propósito da Assembleia Diocesana do Clero, que se está a realizar, na Casa de Retiros de Santa Catarina, no Pico da Urze, onde cerca de meia centena de Sacerdotes, reunidos com o nosso Bispo, tem estado a reflectir sobre a “espiritualidade do presbítero”, “fidelidade de Cristo, fidelidade do Sacerdote e “desafios à acção pastoral da Igreja”. Nessa reflexão ajudados pelo Padre António Bravo.
Oportuno este momento, a condizer com o Domingo do Bom Pastor, que se celebrou no Primeiro Dia da Semana. Dispersos no Arquipélago, os sacerdotes vindos das diversas nove Ilhas, ricos na sua diversidade de carismas e de gerações abrangidas por seis décadas de Evangelização.
Tempo curto perante a Eternidade, mas suficientemente longo, para as navegações da “Barca de Pedro”, soprada, muitas vezes, por ventos contrários, e por uma terra que, embora escassa, lhe correm nas veias a lava dos vulcões e terramotos: Vulcão dos Capelinhos (1957/1958); Terramoto de um da Janeiro de 1980, Terramoto de 9 de Julho de 1998, entre tantas outras crises, a apelar numa Reconstrução, que se continua e não mais acaba, a não ser na Bem-aventurança, que nos está reservada.
Açores visitados pelo Santo Padre João Paulo II, a 11 de Maio de 1991, e quando se avizinha a vinda a Portugal do Papa Bento XVI, ecoa-nos, ainda aos ouvidos, as palavras proferidas por João Paulo II, aos sacerdotes e fiéis desta Diocese de Angra: “A Reconstrução continua”. E tem de continuar, não apenas nos templos ainda por reconstruir, danificadas pelo último terramoto do Faial e Pico, mas muito mais nos desafios que nos esperam nestes tempos da Globalização.
Em Novembro do ano passado celebramos os 475 anos da elevação a Diocese de Angra, por Bula do Papa Paulo III, em 3 de Novembro de 1534. Mas a viagem da história da Evangelização continua nestas Ilhas e em todo o mundo, onde o apelo de missão nos chamar.
Não há que ter medo, mesmo com o mar alteroso, à nossa volta, pois Cristo, vai na barca. Preciso é estar atento à sua Palavra e deitar as redes à pesca. Ele aguarda-nos na próxima margem com o Pão da Vida e as brasas, onde se forjam os cristãos de sempre. "
Vem isto, a propósito da Assembleia Diocesana do Clero, que se está a realizar, na Casa de Retiros de Santa Catarina, no Pico da Urze, onde cerca de meia centena de Sacerdotes, reunidos com o nosso Bispo, tem estado a reflectir sobre a “espiritualidade do presbítero”, “fidelidade de Cristo, fidelidade do Sacerdote e “desafios à acção pastoral da Igreja”. Nessa reflexão ajudados pelo Padre António Bravo.
Oportuno este momento, a condizer com o Domingo do Bom Pastor, que se celebrou no Primeiro Dia da Semana. Dispersos no Arquipélago, os sacerdotes vindos das diversas nove Ilhas, ricos na sua diversidade de carismas e de gerações abrangidas por seis décadas de Evangelização.
Tempo curto perante a Eternidade, mas suficientemente longo, para as navegações da “Barca de Pedro”, soprada, muitas vezes, por ventos contrários, e por uma terra que, embora escassa, lhe correm nas veias a lava dos vulcões e terramotos: Vulcão dos Capelinhos (1957/1958); Terramoto de um da Janeiro de 1980, Terramoto de 9 de Julho de 1998, entre tantas outras crises, a apelar numa Reconstrução, que se continua e não mais acaba, a não ser na Bem-aventurança, que nos está reservada.
Açores visitados pelo Santo Padre João Paulo II, a 11 de Maio de 1991, e quando se avizinha a vinda a Portugal do Papa Bento XVI, ecoa-nos, ainda aos ouvidos, as palavras proferidas por João Paulo II, aos sacerdotes e fiéis desta Diocese de Angra: “A Reconstrução continua”. E tem de continuar, não apenas nos templos ainda por reconstruir, danificadas pelo último terramoto do Faial e Pico, mas muito mais nos desafios que nos esperam nestes tempos da Globalização.
Em Novembro do ano passado celebramos os 475 anos da elevação a Diocese de Angra, por Bula do Papa Paulo III, em 3 de Novembro de 1534. Mas a viagem da história da Evangelização continua nestas Ilhas e em todo o mundo, onde o apelo de missão nos chamar.
Não há que ter medo, mesmo com o mar alteroso, à nossa volta, pois Cristo, vai na barca. Preciso é estar atento à sua Palavra e deitar as redes à pesca. Ele aguarda-nos na próxima margem com o Pão da Vida e as brasas, onde se forjam os cristãos de sempre. "
Artigo publicado no Jornal "A União" de hoje da autoria do Padre Dolores
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