SECÇÃO IV
Da Semana da Romaria)
Subsecção I
(Das Condições Gerais a Observar)
Art.º 20º
Todos os Romeiros devem:-
1. Participar no Sacramento da Reconciliação nas vésperas da partida, procurando manter-se em estado de graça para que a Romaria seja espiritualmente proveitosa. Se algum romeiro, durante a caminhada, precisar de orientação espiritual ou de se reconciliar, deve manifestar esse desejo ao Mestre, para que este providencie o encontro com um sacerdote.
2. Participar na Eucaristia todos os dias.
3. Dar conhecimento ao Mestre das próprias falhas no cumprimento das normas do Regulamento referente às Romarias.
4. Obedecer pronta e imediatamente às ordens do Mestre e acatar as suas admoestações com humildade, devendo evitar desculpas sem sentido.
5. Visitar, quanto possível, todas as Igrejas e Ermidas da Ilha, que constam do itinerário previamente traçado pelos responsáveis do rancho.
6. Observar silêncio em todo o percurso mesmo nos descampados; se houver necessidade imperiosa de trocar algumas palavras durante a caminhada, deverão fazê-lo em voz baixa, de modo a que não se deixe de ouvir o canto da Avé-Maria, bem como as orações pedidas pelo rancho e as súplicas dos fiéis que se recomendam às orações dos penitentes.
7. Rezar, cantando, a Avé-Maria e todas as saudações comuns, segundo a tonalidade própria e tradicional; rezar um Terço pelas intenções de quem os acolher durante a noite.
8. Levar Terço, lenço de lã, xaile, saca para a comida e um bordão, tudo como é tradicional; durante todo o percurso, o xaile deve ser levado aberto sobre os ombros e o lenço sobreposto por cima dele.
9. Contribuir, dentro das suas possibilidades, para as colectas feitas pelo Mestre.
10. O romeiro que, tendo feito a preparação, não puder, por motivo justificado, incorpo-rar-se no dia da partida, pode ir ao encontro do rancho no 1º ou 2º dia da caminhada, em local previamente combinado com o Mestre. A incorporação no Rancho faz-se, como é tradicional, após autorização e com o rancho parado, beijando o crucifixo, cumprimentando o Mestre e todos os demais irmãos.
11. O romeiro que, por motivo grave e justificado, tenha de abandonar o Rancho, deve, com este parado e após autorização e consentimento do Mestre, despedir-se de todos os irmãos, recomendando-se às suas orações e considerando-se vinculado ao Rancho para as orações pedidas.
Da Semana da Romaria)
Subsecção I
(Das Condições Gerais a Observar)
Art.º 20º
Todos os Romeiros devem:-
1. Participar no Sacramento da Reconciliação nas vésperas da partida, procurando manter-se em estado de graça para que a Romaria seja espiritualmente proveitosa. Se algum romeiro, durante a caminhada, precisar de orientação espiritual ou de se reconciliar, deve manifestar esse desejo ao Mestre, para que este providencie o encontro com um sacerdote.
2. Participar na Eucaristia todos os dias.
3. Dar conhecimento ao Mestre das próprias falhas no cumprimento das normas do Regulamento referente às Romarias.
4. Obedecer pronta e imediatamente às ordens do Mestre e acatar as suas admoestações com humildade, devendo evitar desculpas sem sentido.
5. Visitar, quanto possível, todas as Igrejas e Ermidas da Ilha, que constam do itinerário previamente traçado pelos responsáveis do rancho.
6. Observar silêncio em todo o percurso mesmo nos descampados; se houver necessidade imperiosa de trocar algumas palavras durante a caminhada, deverão fazê-lo em voz baixa, de modo a que não se deixe de ouvir o canto da Avé-Maria, bem como as orações pedidas pelo rancho e as súplicas dos fiéis que se recomendam às orações dos penitentes.
7. Rezar, cantando, a Avé-Maria e todas as saudações comuns, segundo a tonalidade própria e tradicional; rezar um Terço pelas intenções de quem os acolher durante a noite.
8. Levar Terço, lenço de lã, xaile, saca para a comida e um bordão, tudo como é tradicional; durante todo o percurso, o xaile deve ser levado aberto sobre os ombros e o lenço sobreposto por cima dele.
9. Contribuir, dentro das suas possibilidades, para as colectas feitas pelo Mestre.
10. O romeiro que, tendo feito a preparação, não puder, por motivo justificado, incorpo-rar-se no dia da partida, pode ir ao encontro do rancho no 1º ou 2º dia da caminhada, em local previamente combinado com o Mestre. A incorporação no Rancho faz-se, como é tradicional, após autorização e com o rancho parado, beijando o crucifixo, cumprimentando o Mestre e todos os demais irmãos.
11. O romeiro que, por motivo grave e justificado, tenha de abandonar o Rancho, deve, com este parado e após autorização e consentimento do Mestre, despedir-se de todos os irmãos, recomendando-se às suas orações e considerando-se vinculado ao Rancho para as orações pedidas.
Art.º 21º
Os Romeiros não podem:
1. Fumar, comer, beber ou falar com o rancho em andamento;
2. Sair do rancho e entrar em qualquer loja ou estabelecimento sem autorização previa do Mestre, que apenas a dará em caso de absoluta necessidade.
3. Fazer penitências especiais sem conhecimento do Mestre. O tradicional "pão e água" ou outras penitências devem ser do conhecimento do Pároco da localidade, a fim de ser encontrada, com o penitente, uma forma alternativa para o seu cumprimento, na eventualidade de algum imprevisto ou impossibilidade. Essa alternativa deverá ser comunicada ao Mestre.
4. Dar esmolas isoladamente durante a caminhada, sem o consentimento do Mestre.
5. Abandonar o rancho.
6. Visitar parentes ou amigos nas freguesias onde o rancho passar.
7. Usar telemóvel.
8. Levar consigo bebidas alcoólicas.
9. Sair de noite depois de recolhidos.
§ 1º- O Mestre poderá autorizar o uso de um telemóvel no Rancho, para casos de emergência.
§ 2º- Poderá ainda ser autorizado o uso de um outro, por motivos profissionais.
Subsecção II
(Da Caminhada Propriamente Dita)
Art.º 22º
Todos os ranchos devem ser portadores de um crucifixo de média dimensão, o qual deverá ser levado à frente por um dos romeiros mais jovens, que seguirá no meio dos dois guias.
Art.º 23º
O rancho, salvo quando estiver em oração conjunta (altura em que poderá caminhar de forma diferente), deverá ser formado com os Romeiros em duas alas, devendo os bordões ser levados na horizontal, pelo lado de dentro das alas. O Terço deverá ser leva-do na mão contrária à do bordão.
§ Únº- Salvo em casos excepcionais, o rancho deverá manter forma organizada, mesmo fora das localidades. O canto da Avé-Maria poderá ser substituído pela Oração comunitária ou por Oração individual em silêncio meditativo.
Art.º 24º
Após a saída da respectiva Paróquia, o Mestre, logo na primeira paragem possível, já sem a presença de outros paroquianos, pode convidar todos os Romeiros a uma eventual reconciliação entre si, com vista a que a peregrinação seja uma caminhada em autêntica comunhão. Mantendo-se desavenças que impeçam a união fraterna, deve o Mestre providenciar a saída dos desavindos.
§ Únº- Se as referidas desavenças ocorrerem durante a caminhada, o procedimento será idêntico.
Art.º 25º
A peregrinação penitencial começa em cada dia, com a Eucaristia ou a Oração da manhã, à saída da localidade do Rancho ou da pernoita, terminando com a Oração da noite nas localidades de acolhimento. A Romaria só se considera interrompida para o descanso e para as refeições.
Art.º 26º
Durante o percurso, o rancho deverá parar para orar em todos os templos que existam no itinerário previamente traçado, quer estejam abertos, quer estejam fechados. Nos que se encontrarem abertos o rancho deve sempre entrar, a não que haja actos de culto.
§ 1º- Se no templo estiver a ser celebrada a Eucaristia ou qualquer outro acto de culto, o rancho deve fazer a sua Oração, em voz baixa e à porta do templo, prosseguindo depois a caminhada, sem perturbar a celebração do acto de culto.
§ 2º- Se os templos estiverem fora do itinerário habitual, deve o rancho parar, de preferência em local que os vislumbre, fazendo então uma Oração mais breve do que a habitual e tradicional. Pode a Oração ser feita em andamento, se houver menos tempo ou algum atraso.
Art.º 27º
À passagem pelas freguesias as pessoas costumam pedir orações ao rancho, pergun-tando o número de irmãos, para que elas possam rezar em comunhão com os peregrinos. Rezarão tantas orações quantos forem os irmãos, ao que se deverá acrescentar, como é tradição, as pessoas de Jesus, Maria e José, que são considerados romeiros.
Art.º 28º
Se dois ranchos se encontrarem durante o percurso, deve cada um dos Mestres pro-videnciar para que os seus romeiros cumprimentem os irmãos da respectiva ala do outro rancho, beijando sempre o crucifixo.
§ 1º- Se não houver cruzamento propriamente dito de Ranchos, os Romeiros do que estiver parado, deverão levantar-se, e, em silêncio, fazerem um Oração pelos penitentes que caminham.
§ 2º- Se o encontro ocorrer dentro duma Igreja, devem os Mestres combinar entre si o lugar e o modo como os irmãos se devem cumprimentar.
Art.º 29º
Durante as interrupções podem os romeiros, em plena camaradagem e amizade de irmãos, falar, fumar, rir e "brincar", devendo, no entanto, manter a devida compostura e a atitude de verdadeiros peregrinos.
Art.º 30º
Se durante a caminhada houver, por parte de algum romeiro, comportamentos in-correctos, abusos sucessivos ou graves incumprimentos das normas do Regulamento, de ordens, directrizes ou instruções do Mestre, deve este, após a adequada admoestação em particular sem sucesso, ordenar que o prevaricador abandone o Rancho. Deverá recomendar que o mesmo tire a indumentária que identifica o romeiro e ordenar que ele seja acompanhado até à sua residência por um dos seus colaboradores.
§ Únº- De imediato, ou logo na 1ª paragem, deverá informar o rancho do sucedido, bem como das diligências feitas.
Subsecção III
(Da pernoita)
Art.º 31º
Como atrás referido, a penitência do dia termina com o acolhimento e Oração da noite na localidade da pernoita. Após a Missa ou a Oração da noite, o Mestre, tomando o crucifixo, distribui os romeiros conforme a população vai pedindo, tendo a preocupação de juntar um romeiro mais velho e experiente com um novo. Todos se despedem do Mestre, beijando também o crucifixo, como é tradicional.
Art.º 32º
Na casa que os acolhe, os Romeiros devem:
1. Saudar, à entrada, os moradores, dizendo "Seja bendita e louvada a Sagrada Paixão, Morte e Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo", ou a forma abreviada: “Seja louvado Nosso Senhor Jesus Cristo", ao que os presentes poderão responder: "Seja para sempre louvado com sua e nossa Mãe, Maria Santíssima".
2. Aguardar que os mandem sentar, lhes ofereçam banho, ou simplesmente água para lavar os pés, e a refeição.
3. Enquanto esperam pela refeição e durante a mesma, devem falar com simplicidade e bom espírito cristão, nunca murmurando, mas antes pondo em relevo os aspectos mais positivos da caminhada.
4. Antes de se recolherem ao quarto, devem despedir-se das pessoas, e, agradecendo-lhes a hospitalidade, entregam o Terço do Rosário, que simboliza a Oração rezada pelas intenções da família, bem como uma pagela com a mensagem do Rancho, devidamente assinada.
5. Evitar sair do quarto de dormir durante a noite e não utilizar outras instalações da moradia, à excepção do quarto de banho.
6. Ao erguerem-se, fazer o menor barulho possível, e, se houver alguém levantado, saudá-lo na forma habitual, e, à saída, agradecer-lhe a hospitalidade, dizendo, p.e.: "Ó irmão seja pelo amor de Deus e por alma dos seus", ou algo semelhante.
§ Únº - Depois dirigem-se para o local combinado na véspera.
Art.º 33º
À medida que vão chegando devem os Romeiros saudar os irmãos já presentes, di-zendo: “Seja bendita e louvada a Sagrada Paixão, Morte e Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo", ou a forma abreviada: "Seja louvado Nosso Senhor Jesus Cristo", ao que os presentes respondem: "Seja para sempre louvado com sua e nossa Mãe Maria Santíssima", e, beijando o crucifixo, cumprimentam o Mestre e os irmãos.
Art.º 34º
Reunido o Rancho, será feita a Oração da manhã, concluída a qual se reinicia a marcha..
§ Únº- Se faltar algum Romeiro, o Mestre ordena que um dos seus Ajudantes ou outro romeiro experiente aguarde o faltoso, devendo depois esforçar-se para atingir o ran-cho o mais depressa possível. Nessa altura, o Romeiro faltoso deve beijar o crucifixo, e, dirigindo-se ao Mestre, cumprimentá-lo, justificando a falta e pedindo desculpa.
Subsecção IV
(Da Ligação do Rancho à Paróquia e à Família)
Art.º 35º
Considerando que os Romeiros em peregrinação estão em comunhão com a sua co-munidade paroquial, esta deverá celebrar a Eucaristia e outros actos de piedade pelas intenções dos romeiros, durante a semana de peregrinação.
Art.º 36º
Como é tradição, durante a Romaria há o chamado “Encontro da Família”. Este é um momento em que a família vai participar um pouco na vida do Rancho, com Oração, alegria e partilha.
O ponto alto do encontro será a participação na Eucaristia juntamente com os Romeiros.
Após a Missa, haverá o almoço dos irmãos com os respectivos familiares. É nesta ocasião que os irmãos poderão abastecer-se com alimentos e roupa para o resto da caminhada.
§ Únº- São de evitar outros encontros dos Romeiros com a família. No caso que isso tenha de acontecer, seja feito apenas nos lugares de descanso ou das refeições, conforme o estabelecido pelo Mestre.
Subsecção V
(Do Final da Romaria e Acção de Graças)
Art.º 37º
Ao chegar o Rancho à sua freguesia, no final da caminhada, devem todos os Romeiros manter-se com a mesma compostura de sempre, entendendo-se que a penitência termina só depois da Eucaristia, a qual deverá ser previamente preparada com o Pároco respectivo, para que seja autêntica festa de comunhão.
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